E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ter amigos é o que importa

A amizade sempre teve um significado especial para mim. Laço único de amor, carinho, cumplicidade e união, que durante minha vida não muito longa busquei com dedicação.


Nunca foi muito fácil de eu fazer amigos. Colegas, camaradas, companheiros de bate-papo... sou cercada por muitos deles. Desde o Jardim da Infância, são muitos os meus relacionamentos superficiais, mas poucos os meus amigos de fato.


Com superficiais não quero dizer que são ou foram relacionamentos vazios. Que não são ou não foram importantes. Mas que não têm ou tiveram a pronfundidade que é necessária para fazer de algo simples e passageiro algo simples e duradouro. E por isso chamo-os de colegas, não de amigos. Estes sabem o que verdadeiramente sou, conhecem meu interior, minhas dores, tristezas, alegrias e sonhos. Aqueles somente me veem dia após dia e sabem de mim apenas o básico.


Amigos, amigos mesmo, tenho poucos. Amigos confidentes, amigos irmãos, que têm papel essencial em minha vida. Se for analisar bem, for criteriosa, facilmente constato que posso contá-los nos dedos das mãos e ainda sobram dedos. Demorei para tê-los e por isso os levo em alta conta, os guardo num cantinho especial do coração. São caros, queridos, estimados, preciosos e sabem de mim até quando eu acabo me esquecendo.


Eses amigos irmãos eu sei que são para a vida toda, pois amigo é o irmão que o coração escolhe. Eles são meu porto seguro, sempre estarão lá quando eu precisar e quando não precisar também. Mesmo com contratempos, desencontros e distanciamento, são com quem eu posso contar em qualquer situação. Saber que pessoas tão especiais existem conforta meu coração.

De tudo que se tem na vida, as amizades são o que de melhos e mais valioso podemos possuir. E não importa quantos amigos você tem, se muito ou poucos, mas a qualidade deles. Tenho amigos e amigas. Eles? Sem dúvida os melhores!

domingo, 22 de maio de 2011

Há quanto tempo que não apareço por aqui!! Desde a fatídica (prefiro dizer assim do que dizer que foi boa ou má) morte do terrorista Bin Laden. Mas sabe como é, eu acabo correndo tanto, eu diria que um dorama é como um livro, e antes de eu terminar um, simplesmente não consigo parar pra pensar algo interessante e postar. Tá, ninguém garante que o que falarei é interessante em algum sentido, mas prometo que vou tentar.

Assisti mais... uhm... dois ou três dramas nesse tempo em que fiquei calada, rs. Life foi o primeiro dos três e do qual resolvi falar. Chutem sobre o que fala. É um assunto que está na moda ultimamente, na mídia, e muitas vezes passa a impressão que só passou a existir agora. Desde o desastre de Realengo não se fala de outra coisa. Isso mesmo, falo do Bullying. Life trata disso. "Ijime", como é chamado no Japão. Eu não sou nenhuma expert no assunto, muito menos no que diz respeito a como o Bullying acontece ou deixa de acontecer fora do Brasil. Até mesmo dentro do Brasil eu não posso falar muito, sou apenas uma jovem de uma cidadezinha de SP. Mas, antes, ou melhor, até pouco tempo (na faculdade em 2009 - a que interrompi) eu sequer sabia que aquilo que sofri e até mesmo pratiquei um pouco na escola quando criança tinha nome. Fiquei um pouco, como direi, aliviada (?) quando soube do Bullying primeiramente e então, com Life, do Ijime. Afinal, quando eu era criança eu não era louca, realmente acontecia algo, não era coisa da minha cabeça.

Quem quiser saber mais sobre um e outro (ambos são a mesma coisa - o que poderíamos chamar de assédio moral e preconceito) é só ler no link que deixei, o pessoal da Guarda Portuária explica muito melhor que eu. Mas o fato não é esse. Explico: o Ijime é antigo, o Bullying é antigo, e muita gente (como eu, infelizmente) só se deu conta dele agora, com tantos casos noticiados pela mídia escrita ou televisiva e doramas ou livros, seja a cultura ocidental ou oriental a fonte de informação. Minha mãe disse que sofreu isso quando criança, mas isso não tinha um nome. Minha vó sofreu. E com certeza pessoas antes dela, nas escolas ou não. Inclusive, esse tipo de assédio existe fora de escolas, entre adultos, em grandes empresas e instituições. Não é só "coisa de criança".

Eu fiquei meio pasma enquanto assistia ao dorama e em algumas cenas me deu muita raiva e um certo desconforto. A protagonista sofre horrores, é uma estudante colegial que é ridicularizada na escola de um modo perverso, tendo até mesmo seu almoço sendo jogado fora, seus livros indo parar no lixo e sua carteira sendo jogada pela janela, além de sofrer assédio sexual. Tem até uma tentativa de suicídio por parte de outra estudante vítima de ijime. Isso mesmo, as coisas chegam a esse ponto.

Alguém poderia dizer que isso tudo é lorota, "atrosidades muito fortes para serem verdade". Mas é muito sério. E real. Olhem a sua volta. O desastre de Realengo prova isso, e posso citar outros acontecimentos, como o Massacre de Columbine, nos Estados Unidos. Quem não ouviu sobre isso? O maior dos EUA, praticado somente por dois jovens que invadiram um colégio e mataram alunos e professores e depois se mataram. E ainda estávamos no século XX quando esse massacre tenebroso aconteceu. 

Life foi legendado pelo Drama Fans e está disponível para download. É um drama que vale a pena. Eu não apostava muito, mas mudei minha primeira opinião. Infelizmente, o ijime, ou bullying, ou qualquer que seja o nome, é um fato e está mais presente no dia a dia do que queremos ou podemos admitir. O drama retrata isso. É ficção, mas uma ficção que mostra o que muitas vezes acaba acontecendo no mudo real.

Acima, eu disse que sofri bullying. Ok, é verdade, mas nada como o que a Shiiba Ayumu sofreu, nem de longe. Mas por anos, na minha vida escolar, sofri um certo preconceito, talvez por eu não "estar na moda" nem sempre estar dentro do "gosto comum". Muitas vezes fui excluída, e até o último ano do Ensino Médio eu e meu pequeno grupo de amigos éramos muitas vezes deixados de lado e acabávamos sendo "os estranhos", "os isolados". Simplesmente porque eu sou diferente, não me conformo com a juventude atual e sempre tive minha personalidade, meus gostos. Mas sempre fui muito fraca, sem muita força de encarar o preconceito e mais de uma vez acabei me adaptando, ou tentando me adaptar, à maioria. Mas hoje em dia, não mais. Resolvi que é muito melhr ser eu mesmo do que tentar ser igual a maioria, afinal, muitas vezes a maioria está errada, a maioria é podre, a maioria não presta ou é vazia e fútil. Prefiro pensar não pelo que os outros pensam, mas pelo que é certo. Por mim. 

Já pratiquei bullying também, mas foi por um pequeno espaço de tempo. Com um amigo que hoje, infelizmente, não tenho muito contato. Para não ser excluída pela maioria, cometi o bullying em uma das vezes que quis me adaptar a ela. Tinha 08 anos de idade. Ridicularizei esse que se tornou meu grande amigo alguns anos depois, já com 13 anos. Mas logo me desvinciliei do grupo, afinal não me sentia bem fazendo pra alguém exatamente aquilo que eu temia que fizessem comigo.

É isso. Assistam Life, ou ao menos reflitam um pouco mais sobre o bullying. O pior não é o agressor ou a vítima, pois não basta esses dois para que o bullying aconteça com sucesso. Ele só acontece quando há conspiradores, ou simplesmente há platéia. Aqueles que vêem o bullying mas não fazem nada para ele parar, não tomam uma posição, são apenas espectadores. Esses são os piores. E quem de nós nunca foi um espctador? 

Devemos dar um basta! Não ser mais um mero espectador mudo, que simplesmente deixa acontecer. Life também nos ensina isso. Basta! 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A morte de Bin Laden e a ação dos EUA

A opinião geral e a minha também é que a morte do Osama Bin Laden, terrorista culpado pelo terrível atentado de 11 de setembro de 2001, que causou a morte de tantos milhares de passoas, e também o culpado por outras milhares de mortes nos anos que se seguiram, foi mais que merecida, foi esperada e desejada. 

Quando a Globo (aff, sempre a Globo, né) entrou com aquela música infeliz do Plantão na madrugada de domingo pra segunda-feira, já era possível prever que alguma tragédia em grande escala ou algum acontecimento grandioso ou extraordinário tinha acontecido. Mas é bem verdade que há essa hora eu estava no meu décimo primeiro sono e só fiquei sabendo da morte do terrorista quando já era dia claro pela TV (a Creusa = mulher da limpeza no escritório onde trabalho gosta de trabalhar com a TV ligada, mas em geral eu estou com os fones de ouvido, escutando música), mas não pela Globo e sim pela Record. 

Fui a fundo na "história da morte" depois do almoço, dando uma pesseada por sites na internet e vendo o Jornal Hoje que meu pai não perde um dia e eu ocasionalmente assisto, apesar de que a mídia televisiva atual é quase totalmente uma porcaria, me deparei com uma causa mortis assustadora: Bin Laden foi irrevogavelmente e brutalmente assassinado pelo norte-americanos na calada da noite. 
Ok, seguindo a opinião geral, parte de mim se regozijou com a morte de Osama. Afinal, ele era o terrível terrorista que ocasioara a morte de milhares de pessoas. Nada mais justo eu pensei do que aquela morte. Mas, que horror! Como cristã, eu não poderia jamais me regozijar com a morte de alguém. Ele era um homem temível e odiado, mas ainda sim um homem, e eu nunca deveria ter esse tipo de sentimento com relação a alguém pelo qual Cristo morreu, pois "um só ato a saber, o sacrifício de Cristo de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens" (favor, ler o texto todo aqui) e "Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (ler o texto todo aqui). Isso está na Bíblia, que é a Palavra de Deus.

Analisando melhor, essa parte de mim que se regozijou com a morte foi facilmente esquecida diante da Verdade da Palavra de Deus. E no fim, eu me sinto é inconformada, isso sim. Com a atitude dos EUA diante de um terrorista em potencial que era Osama Bin Laden, nada mais eles provaram que não são o país valoroso e justo que querem parecer. Se os EUA fosse uma pessoa, com certeza seria dequeles para quem diríamos: quero morrer seu (sua) amigo (a). Oras, porque no fim o que eles fizeram com Bin Laden senão pagar na mesma moeda?  Tudo bem, concordo em ABSOLUTO, sem pestanejar, que ele, como ser humano, era vil, baixo, cruel e merecia o lago de fogo e enxofre, queimar por toda a eternidade. Mas, quem não merece? "Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus"- Romanos 3.23 / "Como está escrito: não há um justo, nem um sequer" - Romanos 3.10. Mas era preciso se rebaixar ao mesmo nível de Osama? Pois foi isso que os EUA fizeram, eles se rebaixaram ao mesmo nível quando invadiram sorrateiramente o espaço aéreo paquistanês na calada da noite, pousaram na casa e começaram a atirar para todos os lados, não se importando se matassem inocentes ou culpados, contanto que Osama estivesse entre eles. 

É, com os americanos agindo dessa forma contra um inimigo declarado que era o Osama, um assassino sem precedentes, o que devemos esperar deles se um dia (ai de nós!) um brasileiro se levantar contra eles? Não quero comparar nada ao fato de Osama se tratar de um terrível terrorista que matou milhões de passoas, repito, mas fico pensando no que os Estados Unidos seriam capazes de fazer com, sei lá, alguém que se levantasse contra eles sem praticar nenhum ato terrorista... se com Bin Laden eles fizeram tudo aquilo, ele que era um assassino desgraçado e horrível, com alguém mais pequeno eles poderiam fazer uma coisa menor, que não causasse a morte, mas tão suja quanto.

No fim, só tenho a afirmar que Osama, segundo os padrões humanos, merecia a morte, mas não da maneira baixa, feia e suja que os americanos fizeram. Eles não são Deus!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Chegou!!! Boku No Miteiru Fuukei, meu primeiro CD do Arashi!!!

 Ain!!! Chegou ontem, e eu to suuuper feliz! Comprei na Amazon (ganhei de aniversário muuuuuuito adiantado da tia Ety; hontoni arigatou - ほんとにありがとう!!) e o prazo máximo pra chegar era de dois meses, mas demorou menos de um mês. Comprei dia 11 de abril. Com certeza, vou comprar mais CD's do Arashi lá ^^

Infelizmente, ainda não pude ouvir os dois CD's, sequer ouvi o primeiro inteiro por falta de tempo. Mas tem "My Girl" que eu amo de paixão e vááárias outras músicas lindas (todas!).