E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

domingo, 28 de novembro de 2010

Quem sabe...

Conhecer os nossos limites é extremamente necessário para sobrevivermos e, mais que isso, vivermos. Vivermos bem. Ou ao menos vivermos dia a dia e tocar o barco como se faz indispensável a cada ser humano. Eu descobri que tenho mais limites do que achava que tinha, e com certeza ainda não descobri todos que tenho. A cada limite descoberto, também descobrimos força, uma força que sequer imaginávamos que estava em nós.

Foi assim comigo durante todos os meus vinte anos e sei que continuará sendo até o fim. A experiência mais recente, a mais dolorida pela qual já passei, o término do meu namoro, foi uma grande oportunidade dada por Deus (sim, só pode ter sido Ele!) para eu descobrir que eu tenho forças para continuar tocando o barco sem extravasar um limite que até então eu desconhecia. 

Quer dizer, eu sabia, sempre soube que existia, mas nunca admiti. Afinal, ele nunca seria alcançado, o copo nunca transbordaria, então não havia porque me preocupar com ele. Engano meu. O copo encheu tanto que bastou mais uma gota e ele vazou.

É, o copo ficou muito cheio, tão cheio que transbordou. Cheguei no meu limite. Não só eu, mas creio que o Ju também. Devíamos tirar o excesso de água, mas ao invés disso colocamos ainda mais. Mas não reconheci isso de imediato. Não aceitei isso de imadiato. Quando enfim percebi que o limite estava sendo extravasado, então eu desfaleci, achei que sucumbiria, porque não tinha força suficiente para conter a torrente de tristeza, dor, sofrimento, desilusão e angústia que tomou conta de mim quando percebi que não havia outra maneira, não tinha outro jeito. 

Mas cá estou. Como diz uma música: vi a cruz e a vida em tons reais. Sobrevivi. E, como diz outra música, se um dia a gente se encontrar, quem sabe seja a nossa vez de amar.  E eu amo muito o Ju. Sim, ainda o amo demais. Acredito que Amor como o nosso pode um dia adormecer em nossos corações, mas nunca morrer.

Sim, estou sendo mais forte do que jamais pensei que seria. Acordo todos os dias, grata, muito grata a Deus por estar viva. E, apesar dos momentos de desespero (e há desses momentos, sim, há muitos desses momentos!) eu toco o barco. Ainda consigo remar. E vamos em frente que atrás vem gente!

Sinto muita falta do Ju, mas sei que preciso ser eu apesar dele. Agora, infelizmente, já não há 1 = 2 = eu e você, nós dois vivemos vidas separadas. Mas, se um dia a gente se encontrar, quem sabe...  

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Caminho

O Caminho dos vencedoresé sempre traçado passo-a-passocom muito esforço, suor e,muitas vezes, com lágrimas.
Disse o Senhor: O que Eu faço hoje só entenderás amanhã.
Sabemos que a alegria da vitóriacompensa qualquer sacrifício.Somente pessoas corajosas,constantes e decididas chegam ao fim."A perseverança conquista a vitória“.

É enfrentando as dificuldades que você fica forte.

É superando seus limites que você cresce.
É resolvendo problemas que você desenvolve a maturidade.

É desafiando o perigo que você descobre a coragem,

arrisque e descobrirá como as pessoas crescem,
quando exigem mais de si próprias e assim conseguem
alcançar os seus objetivos...!!!
Se você não venceu ontem, não se preocupe.
Vencerá hoje!!!
Pois DEUS é contigo! abraços,Deus abençõe sempre nessa caminhada!!!

Eclesiastes 3

Tudo neste mundo tem seu tempo;
cada coisa tem sua ocasião.
Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar;
tempo de derrubar e tempo de construir.
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar e tempo de afastar.
Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar;
tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar;
tempo de guerra e tempo de paz.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010



Nem sempre o sofrimento é opcional, mas o seu prolongamento sim. Há pessoas que sofrem uma vida inteira por um acontecimento pontual, de um momento apenas. Pessoas que se prendem ao que foi e sofrem por isso. 

Acho que sou um pouco assim. Escolho sofrer. Não que eu goste de sofrer, pelo amor de Deus, não me entendam mal. Mas deixo o sofrimento se prolongar indefinidamente, por vezes muito mais do que o momento da dor. É preciso dar um basta. O ser humano se apega ao sofrimento porque isso, de alguma forma, torna o passado presente, e traz consolo.

Um consolo falso, a bem da verdade. Já experimentei muitas e muitas vezes desse tipo de consolo, e é tão absurdo que eu fico me perguntando: afinal, porque não me livrei disso antes? Porque fui burra ao ponto de me prender a esse sofrimento? Mas, pôxa, não consigo me livrar das cadeias que eu própria criei.

O sofrimento prolongado pode e via de regra traz consigo um sentimento de culpa, uma mágoa, uma questão mal resolvida, com alguém ou com você mesmo. No meu caso, muitos sofrimentos que eu prolonguei desde a infância resultaram em marcas profundas, mágoas com pessoas importantes pra mim, que eu tornei meus inimigos por causa de todo o rancor que arrastei durante tanto tempo. 

Não, o sofrimento nunca faz bem, não, nem pra quem sofre, nem pra quem está apenas de espectador. Mas a dor sim, a dor ensina, o sofrimento do momento, que te faz crescer. Não o sofrimento prolongado por toda a vida, que traz dureza de coração e de alma. Que traz uma depressão tão profunda que cria raízes difíceis de arrancar, tamanho o seu entranhamento no ser. 

O que traz benefícios é a capacidade que temos de enxergar algo positivo além do sofrimento momentâneo. "Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira. Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã. - Salmo 30.5".  E "As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. - Lamentações 3. 22 e 23. 

Por isso, eu decidi que não devo mais prolongar sofrimentos, e sim aprender com eles no momento apropriado. Crescer. Desenvolver. Pois a dor é inevitável, mas o sofrimento (prolongado) é opcional.

 









O sorriso

O sorriso...
É o cartão de visita das pessoas saudáveis.
Distribua-o gentilmente.

O diálogo...
É a ponte que liga as duas margens, do eu à do tu.
Transmite-o bastante.

O amor...
É a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um eterno desafinado.

A bondade...
É a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante estas flores.

A alegria...
É perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-o, o mundo precisa dele.

A paz da consciência...
É o melhor travesseiro para o sono da tranqüilidade.
Viva em paz consigo mesmo.

A fé...
É é a bússola certa para os navios errantes,
incertos, buscando as praias da eternidade. Utilize-a.

A esperança...
É o vento bom enfunando as velas do nosso barco.
Chame-o para dentro do seu cotidiano!!!

sábado, 20 de novembro de 2010

Esperança - Diante do Trono

Quando estou só
E o choro parece querer chegar
E um sentimento de temor
Como será o amanhã que eu não vejo
E quer me assustar
Ó meu Deus, ajuda-me a confiar

Quando os sonhos se frustram

Ou parecem não se realizar
Quando as forças se acabam
Tudo o que eu sei é Te adorar

Quando as feridas

Do meu coração não querem sarar
E me atrapalham a visão
Tuas promessas
São tão grandes, e as lutas querem me esmagar
Ó meu Deus, ajuda-me a avançar

Quando os sonhos se frustram

Ou parecem não se realizar
Quando as forças se acabam
Tudo o que eu sei é Te adorar

Tua presença

Me aquieta a alma e me faz ninar
Como um bebê que não precisa se preocupar
A minha vida escondida em Tuas mãos está
Ó meu Deus, em Ti eu posso descansar

A esperança renasce

E a certeza de que perto estás
Tua paz me invade
Pois tudo o que eu sei é Te adorar

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho

É, segundo dizem por aí mundo afora, só alcançamos a plenitude da vida depois que plantamos uma árvore, escrevemos um livro e temos um filho. Bom, a árvore eu já plantei, mais de uma inclusive, mas me falta ainda o livro e o filho. Se depender disso, acho que então a minha plenitude de vida ainda está um tanto longe.

Ontem, na escolinha onde trabalho, uma amiga me perguntou se eu gostaria de escrever um livro, porque ela tem lido minhas postagens no blog e me disse que parecem com partes de livros, que escrevo bem, de uma forma bonita.

Ótimo, gosto de que outros reconheçam que escrevo bem, é uma das coisas que mais gosto de fazer. Escrever me dá prazer, assim como ler. Mas ainda não escrevi nenhum livro, apesar de vontade não faltar. É fato que já comecei mais de um, minha última tentativa chegou ao 15° capítulo e ainda não está enterrada, um romance mal-sucedido foi concluído quando eu tinha 14 anos, por aí, mas não é grande coisa.

Ai, quando ela me falou isso me deu uma vontade tão grande de voltar a tentar escrever um livro, rs. Se Deus quiser, ainda cnseguirei um bom romance, publicarei, farei sucesso e meu nome estará na capa de um best seller! 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Jogue suas mãos para o céu...



Estava ouvindo essa música do Kid Abelha hoje, Na Rua Na Chuva Na Fazenda, e pensei que, de fato, temos dia a dia vários motivos para jogar nossas mãos ao céu. Mesmo com o fim do meu namoro, ainda recente, ainda assim eu tenho vários motivos para agradecer. Meus amigos, minha família, meu trabalho, o pão de cada dia, o ar que respiro, o sol que ilumina e aquece, as estrelas e a lua que enfeitam o céu à noite, a natureza, fauna e flora, enfim.

Afinal, quem não tem um motivo para ser grato a Deus? Só o fato de estar vivo já é um gande motivo de agradecimento. em qualquer lugar, a qualquer hora. Sei que a música em si não se trata disso, basta ouvi-la toda que logo se nota. Mas dá pra encaixar. Agradecer a Deus... na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê.

^^

domingo, 14 de novembro de 2010

Como eu disse no post de ontem, eu saí de um namoro a menos de mês, pra ser mais precisa uma semana e quatro dias. Um namoro de quase dois anos (1 ano, 10 meses e 23 dias). Não convém dizer aqui porque isso ou aquilo, é o suficiente que se diga que eu ainda amo muito o Ju, mas preciso tocar o barco, não posso parar de viver, chorar não é o bastante.



Perguntas mil passaram por minha cabeça: quando deixei de ser suficiente? onde foi que o perdi? como vou viver sem ele? o que será de mim? A resposta foi sempre a mesma: Deus está no comando de todas as coisas, e "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. - Romanos 8.28".

O poema abaixo, no post anterior, dediquei ao meu amor no início do nosso namoro, fiz especialmente para ele, e pra mim amor é o que coloquei ali, amar é isso, cheirar uma flor, ouvir uma música e pensar em mim que sempre penso nele, mesmo que ele não pense mais tão constantemente em mim. Mas, como disse também no último post de ontem, eu entreguei a ele o meu coração e meu coração saiu machucado. Sei que a culpa disso, do nosso romepimento, não é minha nem dele só, é de nós dois. E a culpa do meu coração partido também é conjunta, assim como acredito que o coração dele também está sangrando. A bíblia diz que não devemos depositar a nossa confiança em príncipes ou filhos do homem em quem não há salvação. A única Pessoa a quem podemos entregar nosso coração e confiar plenamente no seu cuidado é Jesus Cristo.

A culpa, então, do coração partido foi em grande parte minha, pois o Ju é humano como eu, como todos nós, com falhas e defeitos. Entreguei-me a ele como quem deposita toda a vida em suas mãos, olhei para ele como o "salvador da pátria", esperei dele o que ele, como ser humano, não podia me dar. Peço perdão por isso, perdão ao Ju e principalmente perdão ao meu Deus. Amo muito o Ju, mas não podia depositar nele todo o peso que depositei, foi muita covardia de minha parte.

Amor

Se eu pudesse explicar
o que sinto por ti...
eu seria um poema
que revelasse em versos
todo o meu amor.
Eu seria uma música
e as notas te mostrariam
o quanto eu te amo!
Eu seria uma rosa
e com meu perfume
estaria sempre presente no ar que respiras.
Mas eu não sou poema, música ou rosa...
sou apenas alguém
que tenta expressar em palavras
o que é amar.
O que é amar?
Leia um poema, escute uma música, cheire uma rosa...
e pense em mim
que estou sempre pensando em ti.
Isto é amar!

sábado, 13 de novembro de 2010

Às vezes, nos sentimos sozinhos. Estamos tão cheios de problemas que a solução parece não existir. Às vezes, o chão parece ceder sob nossos pés e temos a senseção de estar caindo sem nunca chegar ao fundo do poço.

Eu estou me sentindo meio assim. Saí de um namoro a menos de mês, um namoro no qual depositei muita esperança e amor. Ainda amo meu ex-namorado, demais. E meu coração esta ainda muito ferido e sangrando, creio que demorará a sicatrizar. Uma música diz "deixei meu coração na sua mão", de fato foi isso o que acoteceu. E ele não voltou inteiro. Achei uma imagem no google que é bem interessante e traduz bem como estou me sentindo. Ei-la:
Um filme, ou sei lá o que, não me lembro agora... um personagem, uma mulher, diz: te dei meu coração sem pestanejar. Caramba, o "sei lá o que" fugiu mesmo da minha memória, mas quando eu me lembrar (eu hei de me lembrar, não estou ainda com Alzheimer - minhas condolências àqueles que possuem tão infortunada doença) posto aqui. Ou se alguém por acaso ao ler o post se lembrar de algo e quiser me dizer, ficarei grata. 

Mas como eu ia dizendo, meu coração está partido, magoado e demorará para sarar, e nunca sarará por completo, é o que penso agora, é como me sinto. 

Com isso tudo que me aconteceu (estou esgotada de tanto chorar, essa é a verdade), me lembrei de uma peça infantil que foi encenada na Escola Bíblia de Férias (EBF) em 2008, na viagem missionária que um pessoal da minha igreja e de um seminário da minha cidade fez e eu participei. Chama-se "O Coração de Josefina", conta a história de uma menina que entregou seu coração para muitas pessoas diferentes, falsos amigos, um amor, enfim, e todas as pessoas quebraram o coração, inclusive o homem a quem ela o entregou, mas quando ela finalmente entregou o coração a Jesus Cristo, ele nunca o quebrou, mas sim cuidou dele, o tratou e curou. 
 
Jesus é o Único a quem podemos entregar o coração sem pestanejar, que ele nunca vai maltratá-lo ou machucá-lo. Com certeza, antes mesmo de entregarmos o coração a Ele, Ele já nos ama como todo o amor que existe no mundo!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Offer - Allanis Morissette

Humor: um meio para chegar a um fim

A verdade por vezes é uma coisa ruim, difícil de ser ouvida, ainda mais difícil de ser falada. Muitos acontecimentos, fatos e realidades são verdades absolutas, que não podemos mudar e, mesmo esse conhecimento sendo algo triste, trágico ou até mesmo cômico, deve ser passado de alguma forma.
O humor é uma forma. Brincadeiras, piadas, caricaturas, charges, tirinhas. São meios engraçados e descontraídos de retratar uma verdade que nem sempre é assim. O humor suaviza o que muitas vezes é duro e cruel. Por exemplo, a política no Brasil não tem sido boa, coisas que prejudicam a imagem do governo acontecem o tempo todo e muitas charges e piadas são feitas a esse respeito, tentando de alguma forma suavizar (ou criticar) o caos da vida pública.
Existem outras verdades que são contadas por meio do humor. Rostos de pessoas são retratados por caricatura, desastres naturais aparecem em tirinhas, acontecimentos do dia a dia viram piads. E dessa forma chegamos ao conhecimento de um fato que talvez não seria revelado de outra maneira.
Portanto, temos no humor um caminho para a realidade. É um jeito de levar a vida mais tranquilamente, não tão a sério. Afinal, rir é o melhor remédio. 

Filho de Pai e Mãe


            Todos os dias, todas as horas, em algum lugar do mundo, ou em vários lugares ao mesmo tempo, ou em tempos diferentes, nasce uma criança, ou duas, ou três. Uma criança que veio ao mundo para viver, para respirar do mesmo ar que nossos pais, nossos avós e bisavós já respiraram. Que todos os nossos antepassados já respiraram. Mas será que essa criança terá oportunidade de viver, de fato, como nós vivemos, e como tantos antes de nós?
            Para gerar vida, é necessário a existência de uma vida antes dela. Ou melhor, de duas vidas, no caso do ser humano. O bebê não é trazido no bico pela cegonha e vem pousar no berço certo da família escolhida, como alguns pais ainda ensinam para alguns filhos. Ele tem um pai e uma mãe. Ponto final. Não interessa se o pai abandonou a criança logo que ela nasceu ou, o que é pior, antes mesmo dela nascer. Pouco importa se foi inseminação artificial, se a mãe foi até um banco de sêmen e escolheu a criança a dedo: cor dos olhos, do cabelo, da pele. Não faz diferença alguma. O novo ser que acabou de ser gerado (quer seja do sexo masculino, quer feminino) tem o material genético do homem e da mulher que o geraram em seu próprio material genético. E isso faz com que o “ser vivente”, mais comumente chamado de neném, bebê, etc., é um filho, antes de tudo. É um filho porque tem pais, não somente mãe, não somente pai.
            Contudo, nem sempre os pais se dão conta de o serem. As crianças que nascem não são criadas como filhos, ou, na melhor das hipóteses, são criadas como “filhos só de mãe”. Existem “filhos só de pai”, mas são mais raros. As mães, que abrigaram a semente humana, o brotinho, por nove meses, muitas vezes são encarregadas de regarem sozinha a muda, para que ela cresça. E os pais, só porque “não engravidaram”, só plantaram a semente, acham que não têm obrigação alguma de acompanhar o desenvolvimento da arvorezinha.
            Na atualidade, é comum ver moças solteiras, novas, adolescentes ou recém-saídas da adolescência, com uma criança no colo. O que mais espanta: na maioria dos casos, essas jovens estão desacompanhadas. Só elas e seus filhos recém-nascidos, sem um homem ao lado. A falta não é só de um marido, mas principalmente, de um pai. Desde o início da vida, essa criança não terá um pai. Ou pior, terá um pai (como dito no início, toda criança tem um pai e uma mãe), só que será um pai que não existirá na realidade do filho.
            É indigno e vergonhoso abandonar uma mulher, quanto mais uma mulher jovem, numa hora de tamanha necessidade, de tamanha importância. Excetuando-se os casos em que a mulher faz uma inseminação (nos casos em que ela conhece o “pai”), todo homem que engravida uma mulher, por meios naturais ou não, engravida junto. E, da mesma forma que a mãe que aborta tira uma vida, um pai que foge da responsabilidade de pai “aborta” essa responsabilidade, e as conseqüências disso vão para o resto da vida, se não para ele, para a mulher e para a criança abandonada.
            Não tem nada mais bonito do que ver um “papai coruja” desesperado no corredor do hospital esperando ansioso o médico sair da sala de parto para dizer: “Nasceu!”. Vê-se que esse tipo de pai foi um “gestante” por nove meses, junto com a esposa, namorada, ou o que for. E, saídos mãe e filho do hospital, não tem quem babe mais que o papai felizardo. Essa criança, que teve tal recepção paterna, tem suas chances de ter um futuro promissor duplicadas ou triplicadas. Não que um “filho só de mãe” não possa ter um futuro promissor, mas quando se recebe o amor de pai e mãe, tudo funciona melhor.
            Falaremos não só da criança, mas da mãe, que é o ponto principal. A grande maioria das jovens gestantes, ainda com seus quinze anos, ou até menos, não têm o apoio de que necessitam. Nem dos pais dela, nem do menino que a engravidou. Lembrando que o ato de engravidar não depende somente de uma parte, mas de duas. De um homem e de uma mulher. Então, por que os jovenzinhos, por sua vez, se desprendem de tudo e dão no pé, normalmente quando a menina anuncia que o exame deu positivo? Nem esperam a barriga crescer, já abortam de uma vez da cabeça deles a idéia de serem pais. Pior ainda, aconselham a menina a abortar o “embrião”, ou o feto, quando este já está mais desenvolvido.
            Ótimo, então. Os adolescentes (que, definitivamente, não são o que podemos chamar de “papais corujas”) não medem esforços, que na verdade não são esforços deles, para não ter que enfrentar a realidade. Não pensam eles em tudo por que a garota, sua namorada, ou ex-namorada, irá passar. O sofrimento de mãe (porque, desde a fecundação, ela é mãe, mesmo que ele não se considere pai), o sofrimento do corpo físico (dependendo da forma como é feito o aborto ou o estágio da gravidez em que ele é feito, a mulher pode ficar estéril para o resto da vida), o sofrimento emocional e psicológico.
            Há, ainda, os casos em que a garota opta por não abortar. Nesse caso, é permitido que uma nova vida venha ao mundo. Mas, para essa vida, não haverá um “papai coruja” esperando no corredor do hospital o médico sair da sala de parto e dizer: “Nasceu!”. Para essa vida, não haverá papai felizardo babando. Para a mãe que esperou nove meses, teve enjôos, contrações, essa coisa toda que só a mamãe sente, não haverá um homem responsável esperando por ela quando sair do leito. Para ela, não haverá um companheiro para ajudá-la, caminhar junto dela na criação do filho deles. Isso tudo é muito triste e, também, infelizmente, muito real.
            Em suma, os meninos e homens também engravidam, mas nem sempre se dão conta disso, nem sempre estão dispostos a isso. Muitas crianças nascidas no mundo inteiro, todos os dias, todas as horas, acabam crescendo sem pai, pelo simples fato de que o pai resolveu renunciar a elas e abortar. Por todo o mundo, as mães desses recém-nascidos ficam sozinhas com o filho nos braços, desamparadas. Isso não é justo, nem certo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quando Gira O Mundo

Tudo tudo pode acontecer
Feche os olhos
Solte o seu prazer
Quando o sonho traz
A vida traz
Tudo tudo pode o amor ganhar
Passe o tempo
Passe o que passar
A noite vem
O dia vai
Quando gira o mundo
E alguém chega ao fundo
De um ser humano
Há uma estrela solta
Pelo céu da boca
Se alguém diz te amo
E uma esperança desce junto
Com a madrugada
Como um sol surgindo
Cada vez mais lindo
Pela nossa estrada
Esqueça então o não e o talvez
Diga sim esta é a sua vez
É o seu amor
Que vai chegar
Quando gira o mundo
E alguém chega ao fundo
De um ser humano
Há uma estrela solta
Pelo céu da boca
Se alguém diz te amo
E uma esperança desce junto
Com a madrugada
Como um sol surgindo
Cada vez mais lindo
Pela nossa estrada

Christian, o leão




Esse vídeo é velho umas horas, mas acho lindooo! Muita gente já o viu, não é novidade pra ninguém, tenho certeza. Uma vez, um grande amigo me mandou por email, um amigo muito especial, um email muito especial. Amizade verdadeira é isso, o vídeo mostra direitinho...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Desejos...

Esse texto tem a sinceridade e a delicadeza da vida comum

Blog novo, novo dia, novo tudo!

Olá, leitores (se houver algum, rs)! Sou Emily Caroline, a autora deste blog. Aqui, vou colocar um pouco do que sou, dos meus pensamentos, das minhas reflexões, das minhas ideias, das minhas divagações.

Sou cristã, filha de Deus, lavada pelo sangue precioso de Cristo. Tenho 20 anos e tenho muita história já, rs. Moro numa cidade do interior de São Paulo. Resolvi criar este blog pra poder colocar um pouco de mim para outros conhecerem. Verem por si se uma garota, uma "moleca" do interior tem algo a dizer, algo que valha a pena.

Por ora, é isso. Estarei aqui novamente em breve.

Beijos a todos.