E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

domingo, 6 de novembro de 2011

Sobre músicas... outra vez

Hoje eu participei da aula na Escola Dominical na minha igreja. Deixa eu explicar: desde o início do ano, eu fui recrutada para ser auxiliar de professora na classe Cordeiros de Cristo, de crianças de 4 a 6 anos, e não assisto mais às aulas dos jovens. Mas hoje eu estive na aula, já que foram apenas quatro crianças e eu fui dispensada. 

Mas voltando ao assunto. A aula de hoje foi sobre diversos assuntos, incluindo uma pequena discussão sobre o Poder de Deus de curar. Todos os presentes chegaram ligeiramente à conclusão óbvia que sim, Deus tem muito poder para curar as doenças de quem Ele quiser. Se quiserem ver exemplos, podem ler a Bíblia. Esses são alguns textos (versão online):

- Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. -->> Mateus 14.14 

- Onde quer que ele entrasse nas aldeias, cidades ou campos, punham os enfermos nas praças, rogando-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste; e quantos a tocavam saíam curados.-->> Marcos 6.56

- E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou.-->> Mateus 4.24

- E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem ele era.-->> Marcos 1.34

Estas são algumas citações bíblicas que relatam curas, mas há muitas outras.

De qualquer forma, vim aqui falar de música, como o próprio título desse artigo sugere. Além de cura, outro assunto abordado na aula foi "Que tipo de música devemos usar para louvar a Deus?". Foi levantado um debate nessa hora e muita gente falou, deu sua opinião e apresentou, de alguma forma, seus gostos musicais. Ficou evidente que mais de um jovem não suporta funk ou pagode. Outros não gostam de heavy metal. Mas a questão era: do que Deus gosta? Como Ele quer que O louvemos?
Em João 4, Jesus deixa claro: No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. (versículos 23 e 24). 

Aqui nesse texto, fica claro o modo como devemos adorar. Em espírito e em verdade. Deus não se importa com o estilo musical e mesmo que seja um funk, pode ser usado para louvor e adoração, conquanto que seja verdadeiro, de coração. 

Deus não determina: gosto de hinos somente, os metaleiros não podem participar do louvor. Não. Ele não faz isso, e podemos dedicar a Ele uma música de qualquer estilo. Deus não tem ouvidos exigentes no que diz respeito ao gênero musical, Sua exigência é que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. Se eles estão fazendo isso enquanto cantam um belo samba, glória a Deus por isso! 

O Salmo 150, escrito há tanto tempo, é muito válido, assim como toda a Escritura, em nossos tempos atuais. Vejam.




1. Aleluia! Louvem a Deus no seu santuário, louvem-no no seu poderoso firmamento.
2. Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza!
3. Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa,
4. louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas,
5. louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes.
6. Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia!

É claro que os instrumentos citados no salmo condizem com a época que ele foi escrito. Mas desde então, podemos notar, vejam bem, a presença da bateria ali no meio! Ou seja, a bateria é um instrumento que pode muito bem ser usado em músicas para louvar a Deus (címbalos ressonantes são o que hoje é conhecido como os pratos da bateria). 

Hoje em dia, a música em si perdeu muito do seu valor. Principalmente no que diz respeito à letra. Em músicas seculares (lê-se "música do mundo") isso tem acontecido. Músicas não tem mais poesia, não têm mais um significado. Muita gente canta só por cantar, não sabe qual a essência do que canta. As músicas não têm mais letra que preste.

Das bandas e cantores atuais, a minha preferida (quem me conhece, é evidente que sabe disso) é o Arashi, grupo de j-pop. Eles se mantém há 12 anos e fazem músicas belíssimas, com letras profundas, como One Love, que eu já publiquei a tradução aqui, e Doko Ni Demo Aru Uta, cuja letra/tradução está aqui.

E tem também Roupa nova, que amo demais, e cantam belas músicas, como Sapato Velho, Sábado e afins (podem conferir aqui, no site oficial da banda). Eles estão juntos há 30 anos e não dão sinais de que vão se separar. 

Mas enfim... a desvalorização da música não tem acontecido somente no meio secular. Infelizmente, a chamada música "gospel" tem deixado muito a desejar. E muitas vezes as palavras são apenas cantadas "da boca para fora". -->> vejam esse vídeo, só tem 8 minutos^^

Por isso eu prezo tanto as boas letras, mas infelizmente, nem todo mundo me entende. Gosto muito mesmo de PC Baruk, Michael W. Smith, enfim, que fazem músicas verdadeiramente de louvor, e não só eles (mas são os nomes que me vêm à memória no momento). Mas como eu disse no meu primeiro artigo sobre músicas, eu acabo ouvindo mais músicas aleatórias mesmo, pois para mim importa mais a letra do que outra coisa. Minha irmã vai me bater se ler isso... mas tem uma música do The Black Eyed Peas que ela e outros da idade dela gostam muito que não tem letra praticamente; fica por quase 7 minutos cantando somente o refrão "don't stop the party".  

Deus... não, ele não prefere um hino a uma balada de rock. Ele só quer que, tanto o hino quanto o rock sejam cantados para seu louvor. Pois, como diz a música, "Eu Fui Criado Pra O Teu Louvor E Glória
Glória. Sim Senhor, Sim Senhor".











quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Cliente - John Grisham

Oi minha gente! Faz tempo que não apareço por aqui, né?

Hoje, vim falar de um livro que concluí a leitura ainda esses dias, chamado O Cliente, de John Grisham.
 Muito bom! E me fez pensar em uma coisa... O fato de uma criança de 11 anos ser a principal única testemunha de um suicídio e o principal único confidente do suicida momentos antes de ele morrer; o fato dessa criança ter sua vida completamente mudada por isso; o fato de, no decorrer do livro ele deixar de ser visto apenas como uma criança, mas como "o elemento que sabe onde está o corpo" >isso tudo me fez pensar que é comum, infelizmente, as crianças não serem mais somente crianças nem serem vistas como tal.

Mark era um menino normal, comum. Então, um belo dia, ele teve a infelcidade de encontrar, ou melhor, ser encontrado por Romey, um advogado de um mafioso de Nova Orleans que havia cometido o assassinato de um senador. Romey tem planos de se matar. Não sem antes contar alguns segredos a Mark (onde estava o corpo do seador morto era um grande segredo).

O pobre menino podia ficar sem essa. Por causa disso, ele vê seu mundo virar de cabeça para baixo e precisa até meso contratar uma advogada - Reggie Love! Mas se Romey simplesente tivesse se matado, sem contar nada, então Mark poderia tocar a vida, com a mãe e o irmão, como se nada tivesse acontecido.

Que fique claro que eu não contei nenhum spoiler até aqui, tudo isso que falei pode ser encontrado em qualquer sinopse por aí.

O que torna a história tão boa é tudo isso, toda a trama que gira em torno do segredo que Romey confindenciou a Mark antes de acabar com a própria vida. E do quanto tudo que conhecemos pode mudar de uma hora para outra. Muito bom mesmo! Eu recomendo!

Tem também o filme baseado no livro, mas esse eu não vi. Quem sabe um dia, né? Andei lendo sobre ele no Adoro Cinema e gostei muito.

Quem está atrás de um bom livro para ler, fica a dica!