E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

domingo, 14 de novembro de 2010

Como eu disse no post de ontem, eu saí de um namoro a menos de mês, pra ser mais precisa uma semana e quatro dias. Um namoro de quase dois anos (1 ano, 10 meses e 23 dias). Não convém dizer aqui porque isso ou aquilo, é o suficiente que se diga que eu ainda amo muito o Ju, mas preciso tocar o barco, não posso parar de viver, chorar não é o bastante.



Perguntas mil passaram por minha cabeça: quando deixei de ser suficiente? onde foi que o perdi? como vou viver sem ele? o que será de mim? A resposta foi sempre a mesma: Deus está no comando de todas as coisas, e "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. - Romanos 8.28".

O poema abaixo, no post anterior, dediquei ao meu amor no início do nosso namoro, fiz especialmente para ele, e pra mim amor é o que coloquei ali, amar é isso, cheirar uma flor, ouvir uma música e pensar em mim que sempre penso nele, mesmo que ele não pense mais tão constantemente em mim. Mas, como disse também no último post de ontem, eu entreguei a ele o meu coração e meu coração saiu machucado. Sei que a culpa disso, do nosso romepimento, não é minha nem dele só, é de nós dois. E a culpa do meu coração partido também é conjunta, assim como acredito que o coração dele também está sangrando. A bíblia diz que não devemos depositar a nossa confiança em príncipes ou filhos do homem em quem não há salvação. A única Pessoa a quem podemos entregar nosso coração e confiar plenamente no seu cuidado é Jesus Cristo.

A culpa, então, do coração partido foi em grande parte minha, pois o Ju é humano como eu, como todos nós, com falhas e defeitos. Entreguei-me a ele como quem deposita toda a vida em suas mãos, olhei para ele como o "salvador da pátria", esperei dele o que ele, como ser humano, não podia me dar. Peço perdão por isso, perdão ao Ju e principalmente perdão ao meu Deus. Amo muito o Ju, mas não podia depositar nele todo o peso que depositei, foi muita covardia de minha parte.

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