A opinião geral e a minha também é que a morte do Osama Bin Laden, terrorista culpado pelo terrível atentado de 11 de setembro de 2001, que causou a morte de tantos milhares de passoas, e também o culpado por outras milhares de mortes nos anos que se seguiram, foi mais que merecida, foi esperada e desejada.
Quando a Globo (aff, sempre a Globo, né) entrou com aquela música infeliz do Plantão na madrugada de domingo pra segunda-feira, já era possível prever que alguma tragédia em grande escala ou algum acontecimento grandioso ou extraordinário tinha acontecido. Mas é bem verdade que há essa hora eu estava no meu décimo primeiro sono e só fiquei sabendo da morte do terrorista quando já era dia claro pela TV (a Creusa = mulher da limpeza no escritório onde trabalho gosta de trabalhar com a TV ligada, mas em geral eu estou com os fones de ouvido, escutando música), mas não pela Globo e sim pela Record.
Fui a fundo na "história da morte" depois do almoço, dando uma pesseada por sites na internet e vendo o Jornal Hoje que meu pai não perde um dia e eu ocasionalmente assisto, apesar de que a mídia televisiva atual é quase totalmente uma porcaria, me deparei com uma causa mortis assustadora: Bin Laden foi irrevogavelmente e brutalmente assassinado pelo norte-americanos na calada da noite.
Ok, seguindo a opinião geral, parte de mim se regozijou com a morte de Osama. Afinal, ele era o terrível terrorista que ocasioara a morte de milhares de pessoas. Nada mais justo eu pensei do que aquela morte. Mas, que horror! Como cristã, eu não poderia jamais me regozijar com a morte de alguém. Ele era um homem temível e odiado, mas ainda sim um homem, e eu nunca deveria ter esse tipo de sentimento com relação a alguém pelo qual Cristo morreu, pois "um só ato a saber, o sacrifício de Cristo de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens" (favor, ler o texto todo aqui) e "Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (ler o texto todo aqui). Isso está na Bíblia, que é a Palavra de Deus.
Analisando melhor, essa parte de mim que se regozijou com a morte foi facilmente esquecida diante da Verdade da Palavra de Deus. E no fim, eu me sinto é inconformada, isso sim. Com a atitude dos EUA diante de um terrorista em potencial que era Osama Bin Laden, nada mais eles provaram que não são o país valoroso e justo que querem parecer. Se os EUA fosse uma pessoa, com certeza seria dequeles para quem diríamos: quero morrer seu (sua) amigo (a). Oras, porque no fim o que eles fizeram com Bin Laden senão pagar na mesma moeda? Tudo bem, concordo em ABSOLUTO, sem pestanejar, que ele, como ser humano, era vil, baixo, cruel e merecia o lago de fogo e enxofre, queimar por toda a eternidade. Mas, quem não merece? "Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus"- Romanos 3.23 / "Como está escrito: não há um justo, nem um sequer" - Romanos 3.10. Mas era preciso se rebaixar ao mesmo nível de Osama? Pois foi isso que os EUA fizeram, eles se rebaixaram ao mesmo nível quando invadiram sorrateiramente o espaço aéreo paquistanês na calada da noite, pousaram na casa e começaram a atirar para todos os lados, não se importando se matassem inocentes ou culpados, contanto que Osama estivesse entre eles.
É, com os americanos agindo dessa forma contra um inimigo declarado que era o Osama, um assassino sem precedentes, o que devemos esperar deles se um dia (ai de nós!) um brasileiro se levantar contra eles? Não quero comparar nada ao fato de Osama se tratar de um terrível terrorista que matou milhões de passoas, repito, mas fico pensando no que os Estados Unidos seriam capazes de fazer com, sei lá, alguém que se levantasse contra eles sem praticar nenhum ato terrorista... se com Bin Laden eles fizeram tudo aquilo, ele que era um assassino desgraçado e horrível, com alguém mais pequeno eles poderiam fazer uma coisa menor, que não causasse a morte, mas tão suja quanto.
No fim, só tenho a afirmar que Osama, segundo os padrões humanos, merecia a morte, mas não da maneira baixa, feia e suja que os americanos fizeram. Eles não são Deus!
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