E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Crepúsculo /sem preconceito

Antes de mais nada: Paula!!!! É bom você me emprestar o próximo livro logo, porque já estou na metade!!! kkkkkk

Bom dia!

Resolvi falar de um assunto que muito me encheu os pensamentos nesse fim de semana, quando finalmente, depois de um ou dois meses com o livro parado no armário, pude começar a ler o primeiro livro da famosa "saga Crepúsculo". Fazia um tempo, desde que li Um Litro de Lágrimas, acho, que não me empolgava tanto. Memórias de Uma Gueixa, por exemplo, é um livro ótimo - mesmo -, mas muito cansativo em alguns momentos, eu acabava preferindo fazer outras coisas e às vezes não lia nem um capítulo por semana.

Minha prima, a Paula aí de cima, me emprestou Crepúsculo, que eu sei que, em muitos aspectos, é um romance água com açúcar. Mas eu bem precisava ler um romance assim novamente. Já vi o filme uma vez, somente o primeiro dos três que já existem, uma vez, lembro até o dia: à noite, sexta-feira santa, em 2009, quando fui dormir na casa de uma amiga. O filme era pirata e tenho asco a filmes piratas, mas como era o único filme que tínhamos para ver, eu não tive muita opção. Por falar nisso, tenho que ver de novo, agora depois de acabar o livro, sem ser piratex e sem cortes (no que assisti, por algum motivo, cortaram uma tal "cena do beijo").

O fato é que eu sempre tive algum preconceito com relação à saga. Não por nada demais, mas simplesmente porque já ouvi tanta gente metendo a boca que meio que criei um pré-conceito. Também soube muito da história na época: vampiros bonzinhos, que não dormiam em caixões, que brilhavam à luz do sol, uma menina que se apaixona e quer virar vampira também, os "vampiros do mal", lobisomens aqui e ali, cidade pequena, chuva e frio. Mais que isso era pura especulação. Daí, resolvi pedir emprestado o livro e chegar sozinha a uma conclusão, e não tomar as conclusões dos outros e ficar com esse preconceito bobo.

Afinal, eu sabia, já pelo filme que assisti em 2009 e também pelas conversas que tive com a Paula e com outras pessoas, que Bella Swan era uma adolescente. Assim como Edward (o vampiro que tinha eternamente 17 anos). Ou seja, era uma história de adolescentes. Então, mesmo com meu pré-conceito, eu não conseguia concordar com tudo que diziam. Criticavam como se quisessem que Crespúsculo e os livros que o seguem fossem uma história adulta. Agora me digam: como espera-se que uma adolescente conte uma história de amor? A sua história de amor?

Quem já foi adolescente sabe: jovem se apaixona. E fim. Isso é fato. Inquestionável. E paixão adolescente, por vezes é muito mais intensa que uma paixão adulta. Porque adolescente vai fundo, entra muito mais "de cabeça", emocionalmente falando, principalmente, que um adulto muito racional. Uma vez, um colega começou a ler Crespúsculo e logo desistiu, porque sentia como se Bella estivesse querendo que o leitor se apaixonasse pelo Edward.

É claro! Ela era uma jovem que se apaixonou e não via mais nada, nem que sua paixão era um vampiro. Isso não a assustou.

Eu li muitos romances adolescentes nessa minha vida. E romances infantis. Dentre todos, aliás, muitos dos meus preferidos são esse tipo de história. As Crônicas de Nárnia, só pra dar um exemplo, por mais que sejam livros educativos, muito indicados, que ensinam verdades bíblicas e que foi escrito por um autor cristão, continuam sendo livros infantis. Mas eu amoooo do mesmo jeito que há dez anos, quando li pela primeira vez. Ou A Última Música, O Caderno de Noah e A Garota Americana.

Então, depois de dois anos, quase três, resolvi ler Crepúsculo e criar meu próprio conceito sobre a história. E, vejam, estou amando! 

Então, acho que qualquer pessoa, antes de criticar algo, deve procurar conhecê-lo primeiro. Foi assim com Crespúculo. Como Arashi antes e os doramas. Foi assim com muito preconceitos idiotas que tinha. Ainda tenho alguns, eu sei, mas estou lutando contra eles.

Agora que eu mesmo estou criando um conceito, eu posso falar: o livro é muito bacana! Um amor como o do Edward e da Bella não se vê todo dia não... acho que é por isso que tanta gente fala mal, porque sente certa inveja, não sei.









 

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