E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O que é bom

Finalmente, depois de duas semanas madrugando, acabou o CFC! Agora, vamos à prova. Deus queira que eu passe, é preciso estudar bastante. Mas mudando de assunto...

No meio evangélico, eu já ouvi de tudo. Não pode isso, não pode aquilo. Via de regra, um "crente" não pode nada. É, tem gente por aí que tem o pensamento completamente fechado e retrógrado.

Afinal, qual é a criança que nunca ouviu nenhum conto de fadas? Qual é o adulto hoje que nunca ouviu o famoso "era uma vez"? Isso tudo faz parte da infância. Nós, seres humanos, precisamos de uma dose de fantasia. Eu, por exemplo, amo a história de A Bela e a Fera. Acho sublime, e desde criancinha sempre pensei assim. Penso que a Disney realmente se superou quando fez esse longa, e ele ainda não foi ultrapassado por nenhum outro feito nos dias atuais. Sem contar a beleza da história, basicamente fala do poder do amor e como a bela pode transformar a fera pela sua esseência, pelo que ela é e não pelo que tem. E especialmente, nos dá uma lição do quanto a aparência é insignificante, sendo que a Bela se apaixona pela Fera quando ela ainda não é príncipe. Conclusão: amooo A Bela e a Fera.

Agora, já ouvi coisas do tipo: é demoníaco porque a Fera tem chifres. Ok, então queriam que a fera (como o próprio nome diz) tivesse asas de anjo? Ah, faça-me o favor né. 

Eu gosto muito de ler. E leio qualquer livro que seja bom. Menos livro espírita. É uma questão de princípios, não aconselharia ninguém a lê-los. Mas, via de regra, qualquer livro que tenha uma boa história e consiga me cativar, estou lendo. Com discernimento, é sempre necessário para a vida. Mas não deixo de ler porque "esse livro foi escrito por fulano e fulano é ateu". Acho que o autor ser ateu é um profundo problema com a alma dele próprio, não tem nada a ver com o livro que ele escreveu tão bem.

O mesmo se dá com filmes e músicas. Aliás, com qualquer coisa nesse mundo. O próprio Senhor Jesus ora para que Deus o Pai nos livre do mal, mesmo que estamos no mundo. Isso mesmo, estamos NO mundo, mesmo sem pertencermos a ele, estamos nele definitivamente. E não podemos viver como se estivéssemos numa concha. Se fosse assim, então só poderíamos nos consultar com médicos evangélicos, mas convenhamos que tem muito médico descrente profissionalmente bem melhor que um crente. Então, você está preoupado com sua saúde, vai portanto procurar um bom médico, e não um bom crente. 

Hoje em dia, poucos são os filmes cristãos que são realmente bons. Ou são muito apelativos, ou fracos de história, ou muito amadores. E, sinceramente, quem não gosta de assistir a um bom filme, com uma boa produção, bons efeitos, boa trilha sonora, bons atores, bem roteiro? É claro que há filmes cristãos que se encaixam perfeitamente em todas essas categorias, mas são poucos e daí, geralmente, eles "vazam" pro meio secular, porque afinal, o que é bom não é pra ser escondido nem para esconder. Mas convenhamos que grande parte dos evangélicos atuais não pensam assim, se escondem de tudo e de todos, criando uma bolha para tentar viver fora do mundo, sendo que Jesus mesmo disse o contrário.

E música então? Com o nível do Gospel atual, muitos compositores, letristas, intérpretes e afins seculares estão dando de 10 a 0. É claro que alguns artistas do meio gospel se salvam, mas são poucos, na verdade são bem seletos. Então, consequentemente, quem gosta de boa música vai atrás de música secular. Eu curto, e muito, música secular, mas é claro que a letra da música é decisiva pra eu poder classificá-la como boa ou ruim. E pela letra tem música secular muito boa por aí. Aqui, em postagens anteriores, eu dei alguns exemplos. Agora, leiam as letras que postei e me digam: são feias, erradas, ofensivas ao crente, demoníacas? Oras, faça-me o favor!

Concluindo, eu sou evangélica (protestante, por assim dizer - presbiteriana), mas sei olhar para o que vale a pena. Penso assim: talentos devem ser explorados e desenvolvidos. Não são dons (dádivas de Deus), não podemos confundir. Quem escreve, quem gosta de dar prazer ao público por meio da escrita, faz bem, o mundo é melhor por causa de bons escritores, e isso serve pra qualquer profissão ou arte. Acredito que ter um talento e usá-lo faz parte da graça comum (me corrijam se eu estiver errada). Afinal, o sol nasce para bons e maus. Justos e injustos. É graça comum.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Felicidade, brilha no ar!

Como uma estrela que não está lá
É uma viagem, doce magia
Uma ilusão que a gente não escolhe
Mas que espera viver um dia!

Felicidade, brilha no ar!
Como uma estrela que não está lá
Conto de fadas, história comum
Como se fosse uma gota d'água
Descobrindo que é o mar azul!

Aiai, acho essa música a coisa mais linda, do grande Fábio Jr. Como é bom poder falar de felicidade, depois de tantos dias infelizes! Como é bom poder dizer que eu estou FELIZ!

É, não esperava, mas estou realmente muito feliz. Depois do fim do meu namoro, pensei que não ficarei mais feliz assim, mas Deus é realmente maravilhoso! Não sei explicar como nem porque, simplesmente me permiti ser feliz, estar feliz novamente.

Talvez alguém pensaria: nossa, que menina insensível! Terminou o namoro a pouco mais de três meses apenas e já está feliz assim?! É, né, parte de mim também pensa assim, mas decidi assumir minha felicidade, e minha responsabilidade por ela, e acima de tudo, dar os devidos créditos do fato ao meu querido Deus. Não sou insensível, só não quero ficar alimentando por conta própria uma infelicidade que não vai me levar a lugar algum.

Afinal, meu Deus é demais, Ele tem me amparado a cada momento! Estou feliz e muito, muito agradecida, faltam-me palavras. Obrigada SENHOR!!!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sobre músicas

É, semana que vem começa a labuta. CFC todo santo dia, por nove dias, das 08h às 12h20. Valha-me Deus, faz trocentos anos que eu não estudo assim, rsrs. Tomara que dê tudo certo.

Esses dias, desde minha última postagem, eu pensei em postar diversas coisas, mas nunca sabia por onde começar ou o que dizer de útil, porque afnal, o que eu tinha pra dizer, por mais que fosse útil pra mim, podia não o ser pra mais ninguém na face da Terra. Tipo o que eu acabei de escrever. Oras, quem quer saber do meu CFC?

Em todo caso, ontem eu li um artigo muito bom, (dois na verdade: um levou a outro, mais antigo) no blog do amigo Alexandre, que se encontra ali na minha lista de blogs, Lost In Japan. Sério mesmo, eu nunca antes tinha parado pra pensar, mas agora faz muito sentido, porque afinal eu dei uma de gostar de uma boyband japonesa, né não? O que quero dizer é que em ambos os artigos, falava do gosto do japonês pela boa música brasileira. Inclusive, no primeiro artigo que li, por sinal um dos mais recentes (não lembro direito o nome, rs, algo sobre Roberto Carlos cantado em japonês) fala disso. É, mas trata-se de boa música mesmo, não essas coisas que a gente vê por aí hoje em dia.

Acho que se eu apresentasse RN pra eles, tipo ao menos as músicas mais antigas, eles iam aprovar. Porque a grande maioria dos cantores de anos atrás que o Alexandre citou eu aprovo e curto de veras. E também os cantores da Tropicália. Esses eu amo.

Ler esses artigos me fez pensar na boa música que está em falta no nosso país atualmente. Eu falei um pouco sobre isso em um post passado. O mesmo em que falei do Arashi, se não me engano. Está em falta porque, hoje em dia, qualquer pessoa que tinha o costume de até ontem cantar no chuveiro enquanto se ensaboava, hoje pode subir no palco e dar um show. Sem dúvida, é um verdadeiro "show". Mas esses cantores de temporada, infelizmente (ou felizmente, para alguns ouvidos sensíveis como o meu) passam com o tempo, muitas vezes nem esperam o tempo passar, vão sozinhos mesmo.

Isso porque a música é fraca. Pobre de conteúdo e até mesmo melodia. Prova disso são os Beatles, que fazem (e muito) sucesso até hoje. Prova disso é que os shows (esses sim foram shows dignos de serem chamados como tal) do Paul McCartner deram muito certo aqui no Brasil em 2010. Esses que falei cantam músicas fortes, não fracas. Afinal, ainda há os brasileiros que gostam da boa música, nacional ou não. Então, não estamos completamente perdidos.

Pega uma letra que tem como refrão coisas do tipo:

Tem pinga de goela abaixo
Ressaca de goela acima
A paixão tá um regaço
Bebo por essa menina
Tem pinga de goela abaixo
Ressaca de goela acima
A paixão tá um regaço
Haja goela pra tanta pinga


Aff, eu sei que tem muita gente que curte essas coisas, respeito cada um, até porque muita gente da minha família gosta. Mas faça-me o favor, essa é uma das menos piores. Se procurar, o buraco é fundo, acha. É difícil encontrar quem saiba admirar a beleza que há nas palavras do Milton em Nos Bailes da Vida:

Foi nos bailes da vida ou num bar
Em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir
Foi assim


Cantar era buscar o caminho
Que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe tudo tão bom
Até a estrada de terra na boléia de caminhão
Era assim


Com a roupa encharcada e a alma
Repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se for assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso
de viver nem de cantar


E se analisármos cruamente, quem hoje em dia, desses cantores de um pop / sertanejo universitário, fez isso? Quem foi cantar uma boa música num baile qualquer ou num bar em troca de pão? Quem acha que cantar é tão bom, vale tanto a pena, que canta até de graça? Talvez existam, mas não são todos, com certeza não. Mas afinal, quem sou eu pra julgar? Só falo o que penso, aceito críticas, construtivas ou não.

Uma dupla atual que gosto (pra vocês verem como não sou tão má assim, pra verem que não gosto só de "velharia") é Victor e Léu. Gosto das músicas deles. E da Paula Fernandes. Meu Eu Em Você acho a coisa mais linda, Sem Você, e por aí vai. No meu orkut, no perfil tem o refrão de uma das novas músicas de Victor e Léu, Boa Sorte Pra Você. Porque eles cantam bem e, por mais que tenham surgido nessa onda de duplas que aparecem do nada aqui e acolá, as letras, em sua maioria, tem conteúdo, e o mais importante: é deles mesmo.

Muitos dos cantores atuais são, na verdade, somente intérpretes de uma música que, na realidade, sequer é deles. Eu acho importante que um cantor componha as músicas que canta, ou pelo menos, parte delas. É que nem poesia. Onde já se viu, eu sair como autora de um livro de poesias que quem escreveu foi minha mãe?

Por isso, eu posso dizer que gosto de pouquíssimas bandas, duplas, cantores. Gosto de músicas somente. Avalio a música por sua riqueza de palavras, sua melodia e afins. Pois como Victor e Léu e Paula Fernandes, há outros bons cantores atuais, apesar de não serem muitos (no meu ponto de vista). É, gosto mesmo é de Scorpions, RN, Michael W Smith (é um cantor gospel... infelizmente, o que acontece com a música brasileira em geral, também tem acontecido com a música gospel: a qualidade caiu muito), Família Lima, Milton Nascimento, e a grande maioria dos cantores da Jovem Guarda e da Tropicália. Atualmente, passei a gostar de Arashi também. É, eu sou atípica em comparação com grande parte dos jovens atuais.

E daí, gosto de músicas aleatórias. Por isso, quem um dia tiver o interesse de pegar meu celular, verá que sou bem eclética. Tem música de vários gêneros. Cristãs e seculares. Pois o que mais importa pra mim é o conteúdo. A letra. Tenho música do D'Black, da Ana Carolina, da Beyoncé, do Chico Buarque, Geraldo Vandré, The Calling, Phill Collins, Bruna Karla, Alda Célia, Oficina G3, PG, e por aí vai. Importa que tenha conteúdo. O que está em falta no Brasil. Conteúdo. E não é só em se tratando de música.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Querido John

Dia desses, eu citei em uma de minhas postagens sobre esse livro. Pois bem, chegou sua vez.

Vem o livro, e pra variar, depois dele, o filme. Mas, infelizemente, o filme desse livro eu ainda não vi, então não posso dizer se é bom ou não. Mas o livro é, mto bom.

Conta a história de John, um soldado americano que, antes de entrar para o exército, era um "vagal", não tinha "nada na cabeça", um desocupado completo. Então, decidiu um dia tomar jeito e resolveu se alistar. Então, precisou ir embora da cidade onde morava, na Carolina do Norte, para a Alemanha. Em uma de suas licenças de quinze dias, ao ir visitar o pai nos EUA, conhece Savannah, que está lá de férias, mas como voluntária numa obra social de reforma de casas. Como John sempre gostou de surf e Savannah se interessou, ele deu algumas aulas pra ela e eles desenvolveram uma amizade que logo se tornou um amor profundo. Mas a questão era que ele teria que ir embora dentro de alguns dias, voltar para a Alemanha.

John e Savannah fazem promessas um ao outro, de se comunicarem por cartas, telefonemas, e aguardar ansiosamente a próxima licença de John. É uma despedida muito dolorida. E nesse namoro cheio de despedida (afinal, cada licença durava apenas quinze dias , e o tempo que passavam juntos era muito menor que  tempo que passavam separados), foi difícil para ambas as partes.

Enfim, John se preparava para largar o exército quando se dá o atentado de 11 de setembro de 2001 e ele, como tantos outros, é tomado por uma onda de patriotismo e se alista novamente. Conclusão: é mandado para o meio do fogo cruzado, no Oriente Médio. E o namoro com Savannah fica ainda mais difícil e delicado, apesar de se corresponderem com frequência. Até que um dia chega uma carta que muda tudo. John sequer pode largar tudo e ir resolver o problema, pois se encontra no meio de um problema muito maior: a guerra.

É, o livro é realmente muito bom! Quem quiser saber o final, é só ler.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Monte Castelo

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.


É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.


O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.


Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.


É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre as gentes;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.


É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.


Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.


É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.


Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.


Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nota de falecimento... tristeza e compaixão...

Ontem, faleceu a mãe de uma grande amiga minha. Ela sofria de câncer já há um bom tempo, e ontem não mais resistiu. Não a conhecia pessoalmente, a não ser nas conversas com a Leda (minha amiga) e nos pedidos de oração dela, em que a mãe era constantemente citada.

O enterro foi hoje e só fiquei sabendo do falecimento pela manhã, então fui somente ao cemitério. Foi o primeiro enterro em que compareci desde o enterro de meu avô materno em 1995. Nunca ninguém próximo ou que conheço morreu, sempre meus pais iam "ao velório de fulano" e eu nunca soube quem é nem fulano e muito menos se ele era pai de sicrano ou filho de beltrano. Mas a Leda é muito querida, senti muito por ela, e decidi que ia ao enterro da mãe dela.

Durante a cerimônia fúnebre, enquanto o pastor dizia palavras de conforto e consolo em Deus, me ocorreu que de fato a morte está mais perto de mim. Sei lá, meio que senti que está chegando minha vez. Não digo minha vez de morrer, somente minha vez de passar pela dor de uma perda. Afinal, já tenho 20 anos e pessoas próximas a mim são muito mais velhas que isso. E de mais a mais, se morre por qualquer motivo, não só pela idade, aliás, na maioria das vezes não é pela idade. Então, como reagirei quando isso acontecer? Oro muito a Deus nesse sentido.

No enterro, pude notar a mão de Deus. Já antes da cerimônia começar, conversando com a Leda, ela me disse o quanto Deus tem confortado. Ah, que bom! Deus é muito bom, muito sábio! Ele nunca nos deixa sofrer sozinhos. Foi bom saber que mesmo numa hora triste assim, a Leda sabe que sua força e segurança está no Senhor. Oro para que Ele a esteja reconfortando, consolando e fortalecendo a cada dia.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nota...

Oie! Lembram que eu disse dia desses que tinha uma decisão importante pra tomar? Pois bem, eu tomei a mais acertada. Apesar de terem ignorado peremptoriamente minha enquete, eu ouvi algumas opiniões, orei bastante e o caminho a ser tomado era o CERTO e o MELHOR. Está tudo resolvido, graças a Deus, e agora, me livrei mesmo, finalmente, já num aguentava mais! Ufaaa