E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nota de falecimento... tristeza e compaixão...

Ontem, faleceu a mãe de uma grande amiga minha. Ela sofria de câncer já há um bom tempo, e ontem não mais resistiu. Não a conhecia pessoalmente, a não ser nas conversas com a Leda (minha amiga) e nos pedidos de oração dela, em que a mãe era constantemente citada.

O enterro foi hoje e só fiquei sabendo do falecimento pela manhã, então fui somente ao cemitério. Foi o primeiro enterro em que compareci desde o enterro de meu avô materno em 1995. Nunca ninguém próximo ou que conheço morreu, sempre meus pais iam "ao velório de fulano" e eu nunca soube quem é nem fulano e muito menos se ele era pai de sicrano ou filho de beltrano. Mas a Leda é muito querida, senti muito por ela, e decidi que ia ao enterro da mãe dela.

Durante a cerimônia fúnebre, enquanto o pastor dizia palavras de conforto e consolo em Deus, me ocorreu que de fato a morte está mais perto de mim. Sei lá, meio que senti que está chegando minha vez. Não digo minha vez de morrer, somente minha vez de passar pela dor de uma perda. Afinal, já tenho 20 anos e pessoas próximas a mim são muito mais velhas que isso. E de mais a mais, se morre por qualquer motivo, não só pela idade, aliás, na maioria das vezes não é pela idade. Então, como reagirei quando isso acontecer? Oro muito a Deus nesse sentido.

No enterro, pude notar a mão de Deus. Já antes da cerimônia começar, conversando com a Leda, ela me disse o quanto Deus tem confortado. Ah, que bom! Deus é muito bom, muito sábio! Ele nunca nos deixa sofrer sozinhos. Foi bom saber que mesmo numa hora triste assim, a Leda sabe que sua força e segurança está no Senhor. Oro para que Ele a esteja reconfortando, consolando e fortalecendo a cada dia.

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