E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O Caçador de Pipas

Eu acho... que não vou mais fazer enquetes, porque afinal ninguém vota mesmo. Contava com a opinião dos meus poucos leitores, mas parece que não tive um leitor sequer, quanto mais um leitor que quisese votar. Mas não vim falar da enquete.

Finalmente, vim falar do livro que eu disse que falaria. Livro que virou filme, pra variar, mas que não foi de maneira alguma destronado por ele. Eu tenho o livro e o filme e, convenhamos, a produção cinematográfica deixou muito a desejar. Mas os atores atuaram bem e a trilha sonora é muito bonita. 

Falo d'O Caçador de Pipas. É, esse mesmo, que quando de seu lançamento foi altamente aclamado pela crítica, ficou por um longo tempo entra os mais vendidos e tornou o Afeganistão, país pequenino do Oriente Médio, um fim quase absoluto para a solidariedade e a compaixão de todo o mundo. Sem falar no autor, Khaled Hosseini, que de repente virou celebridade. 

Eu tinha 15 anos quando meu pai (isso mesmo, meu pai!) tomou o livro emprestado de uma colega pra ler. Ahhhh, eu queria muito ler depois dele, mas minha mãe dizia que eu era muito jovem e segundo diziam, aquele era um livro inadequado para mim. Mas, quando meu ai terminou a leitura, ele disse pra minha mãe que não tinha mal nenhum eu ler, e assim fui autorizada. 

Nossa, eu literalmente devorei o livro, acaei rapidinho, a história me preencheu, e me apaixonei pelo Afeganistão, como tantos ao redor do globo. Mas, para mim, jovem de 16 anos, não era simples fazer alguma coisa. então, comecei a orar por aquele povo tão sofrido, e a pesquisar muito sobre. 

O livro conta a história de Amir e Hassan, amigos que são separados no decorrer da narrativa por diversos motivos e, em maior parte, por culpa de Amir. Porque, afinal, Amir era filho do patrão e Hassan filho do empregado. 

A lembrança atormentadora de um triste acontecimento logo nos primeiros capítulos, que ocasiona na separação dos dois, Amir leva consigo quando foge do Afeganistão, ainda adolescente. Nos Eua, ele leva uma vida "normal", sem pensar muito em Hassan e no que foi feito dele na ocupação russa, quando ele fugiu com seu pai. Amir cresce, se faz homem, casa, mas um dia, inesperadamente, é chamado de volta ao Afeganitão, que está agora sob o jugo do Taliban. Nessa viagem, ela descobre coisas sobre sua própria vida e o passado de seu pai e mudam completamente o rumo das coisas. 

É um livro com uma história muito rica, que nos traz um pouco da cultura daquele pequeno país do Oriente Médio, e de toda a destruição e injustiça sofrida por aquele povo há muitos anos. Vale a pena ler, e pra quem quiser ver o filme, pode fazê-lo, mas aconselho a ler o livro antes.


 



Nenhum comentário: