Depois de mais de uma semana sem aparecer, cá estou. Disse que voltaria quando meu note chegasse, mas aff, ele já chegou, já deu problema, a bendita Dell já quase me deixou careca e eu já vou trocar. Mas, depois de quase um mês, tirei a 'barriga de miséria' e vi dois doramas em menos de uma semana: Yamada Tarou Monogatari e My Girl, ambos com meninos do Arashi como protagonistas. E o MatsuJun quase perdeu seu posto de meu ichiban, afinal, eu AMEI o Sho no Yamada. Claro, amei o Nino também, sempre achei ele lindo, já em Cartas de Iwo Jima, mas nesse dorama o Sho ganhou. E em My Girl o Aiba arrebentou, ele ganhou meu coração. Acho que logo logo vou abrir mão do MatsuJun como ichiban e colocar *todos os cinco* no lugar.
É, o Nino fez Cartas de Iwo Jima. Eu não fazia ideia que ele era ele quando vi o filme pela primeira vez em 2007 ou 2008, já quando lançou. Mas aí, depois que virei uma *arashian*, eu descobri que o Nino fez o Saigo, o soldado jovem que protagoniza ao lado de Ken Watanabe, que fez o general Kuribayachi (leiam essa matéria da Folha Online à época da estréia do filme). Daí, no início do ano, vi novamente esse filme já prestando mais atenção no Nino ^^.
Mas tanto o filme, quanto os dramas, cada um terá que assistir para conhecer a essência, não dá pra ficar falando deles aqui né (My Girl tem pra baixar no Live Jounal do Daisuki Dramas Brasil e Yamada tem no Drama Fans Fansub). Afinal, to há tempos sem escrever e quero contar as novidades e também escrever algo útil.
Comprei um CD do Arashi, deve chegar lá pelo meio de maio, porque é importado! Ain, que ansiedade!!! Mas fora isso, tenho conhecido mais e mais músicas deles diariamente e tenho buscado informações diversas. No Arachikut e afins.
Estou no meu trabalho há quase dois meses e tenho gostado bastante ^^. Ás vezes ocorrem situações desgastantes, mas o fato é que fico feliz quando posso superar cada uma delas. É duro quando o pai da gente é nosso chefe, mas é preciso saber lidar com isso e fazer nosso trabalho sem pestanejar. Dando sempre o melhor.
Num domingo desses fui almoçar na casa de uma prima com meus pais. Prima de segundo grau. Foi toda a família paterna próxima. Ao todo, quatro carros cheios. Era aniversário do pai de minha prima, tio do meu pai.
O que isso tem a ver com o quê, você deve estar se perguntando. Eu explico. Fiquei grande parte do tempo que passei lá juntamente com as mulheres mais velhas na cozinha, jogando conversa fora, mas falando de coisas úteis. Teve uma hora que minha prima, que tem a minha idade, me chamou para ir ficar junto dos jovens (ela e mais meus dois primos). Eu fui, mas a bem da verdade, teria aproveitado melhor o tempo se tivesse permanecido com as mulheres na cozinha.
Na sala não tinha nada pra fazer, a não ser ficar assistindo Shrek pela décima vez na Temperatura Máxima, enquanto um dormia no sofá e outro fuçava no PC. Ótimo, preferia mil vezes as conversas da mulherada mais velha. Não estou me gabando nem nada, mas a sensação que eu tinha naquele momento é que eu tinha muito mais coisa na cabeça, muito mais útil, do que meus primos.
Conclusão: fiquei a tarde toda na frente da TV (amo ficar na frente da TV *ironia*) morrendo de vontade de voltar pra casa.
O que eu quero dizer com essa pequena história minha é que eu tenho permanentemente a impressão que os jovens de hoje são muito desocupados, não fazem nada digno de louvor nem sequer sabem "manter uma conversa interessante" entre si ou com outras pessoas. O que quero dizer é que se fosse um dos meus primos sentado junto da mulherada, eles não teriam absolutamente nada pra dizer e seria um tédio absoluto.
O que está havendo com a juventude atual? Sim, eu sei, eu faço parte da juventude atual, mas saber conversar, ter algo a dizer além de um 'e ai mano, beleza?' é algo que pra mim é essencial. A realidade dos jovens se reflete na maneira de se vestir, nas músicas que gostam, no linguajar e nos lugares aonde vão. Hoje, parece ser motivo de orgulho a 'rebeldia' que até ontem ofendia, as pessoas gostam de determinada música apenas por gostar, sem nem procurar o significado real daquela música, o histórico do compositor e de quem a interpreta, muitas vezes nem sabem a letra do do que estão cantando aos berros por aí. Costumo dizer que em uma música estrangeira, quando você não conhece o idioma e não busca saber a letra e sua tradução, pode-se estar xingando mãe de "burra idiota" sem nem saber e ainda estar achando legal.
Acho que o que falta pra presente geração de jovens é conteúdo. Buscar saber, ter conhecimento, solidificar o caráter, se deselvolver faz toda a diferença. Não faz mal gostar disso ou daquilo, contanto que se saiba porque se gosta, e não apenas goste porque "é legal" ou "todo mundo gosta". Senão, por exemplo, eu nunca ia gostar de Arashi ou Roupa Nova, dois grupos musicais que não têm nada a ver um com o outro e com certeza não estão na moda entre a maior parte da galera.
Isso, ter conteúdo é a que há. Ou o fim será apenas ver Temperatura Máxima em silêncio numa tarde de domingo, sem nenhuma perspectiva de futuro, sem nenhum desejo de fazer o futuro agora, enquanto se é jovem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário