E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

sábado, 22 de outubro de 2011

Flores em Vida... Enquanto é dia...

Tem uma musica que acho muito linda... e o nome dela me fez pensar em quantas pessoas já me deram flores, e a quantas pessoas já dei.

É do Baruk, e nem preciso dizer que ele é muito bom! A letra (e a melodia?) é dele. Me fez pensar na vida... no que realmente vale a pena... nos motivos que me levam a viver, sorrir, amar, todos os dias. Por que abro meus olhos manhã após manhã?

É facil ir levando. Empurrando a vida com a barriga, sem um motivo, um significado. Mas será que estamos vivos para isso? Já paramos para pensar que é fácil passar pela vida como se fôssemos completamente invisíveis? Sem amizades verdadeiras, sem um Amor Verdadeiro, sem significados reais, sem nada. Simplesmente viver e morrer, e amanhã, mil e uma pessoas tocarem a vida como se você não tivesse existido.

Tudo isso é muito simples. O complicado é viver deixando sua marca. Tendo cores de vida

Vi uma foto no fabebook hoje que me chamou muito a atenção. Gostei muito dela.
Sim, tudo isso tem que fazer parte de nossa vida. Temos que viver com Paixão! Olhando a vida de frente. Antes que seja tarde. 

Mas nada disso tem valor algum se o fim é somente a morte, que espera fielmente por cada Ser Humano. Pois A PESSOA que verdadeiramente pode dar sentido à vida é Jesus Cristo. Ele é o Senhor e Salvador de nossas almas e somente Nele podemos ter a vida real. E isso me fez pensar em outra música do Baruk: Reina. Essa também é muito boa. 

Os vídeos das duas são: 
  Flores em Vida


Reina
 



domingo, 16 de outubro de 2011

Narnia Day 2011... porque hoje é o dia de Nárnia!

Pois é... há 61 anos, a primeira Crônica de Nárnia foi publicada. Em 1950, foi apresentado ao mundo, ou somente no pequeno mundo chamado Inglaterra, o livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa. C. S. Lewis escreveu o livro que mudaria minha infância, que me tornaria mais feliz, e que ajudaria a fazer crescer minha fé^^ por isso sou muito grata a ele. Um homem verdadeiramente abençoado por Deus! Ótimo escritor e teólogo de mão cheia.

Lá pela terceira vez que li As Crônicas, eu resolvi fazer desenhos. Tinha doze anos na época e são desenhos amadores, mas eu gostei~



Eu fiz outros desenhos, mas ficaram muito ruins e eu joguei fora.

Enfim... Nárnia marcou minha vida! E o melhor de tudo é que C. S Lewis escreveu seus livros fundamentados na Bíblia! Bom, hoje não estou com tempo sobrando para escrever todas as relações que existem entre suas histórias e personagens com acontecimentos e passagens bíblicas, farei isso logo eu consiga parar e me dedicar exclusivamente, o que espero que não demore muito.

Lembrando que As Crônicas, apesar de serem "livros infantis", podem e devem ser lidos por pessoas de qualquer idade. No prefácio à edição brasileira, Paulo Mendes Campos, que traduziu o primeiro livro, e mais alguns, para o português, diz que até sua vó de 90 anos leu e gostou!

E todos eles estão na minha lista de favoritos aqui do blog!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

This I Swear

Censura: Livre
Conteudo: Romance
Personagens: Carol, Jun, Denise, Ohno, Thatá, Nino, Geun-Seok, Elo, Kenia, Aiba, Sho e Fernanda. *ufa*

N/A: Carol desculpa a demora, mas tive alguns imprevistos e não consegui entrar a tempo do seu niver, mas fiz com todo carinho e espero que goste.
Não sou muito boa com oneshot, tenho dificuldade de "não detalhar" as coisas!hahaha...
Bom pessoas, esse é meu presente pra My Carol. <333

Carol estava secando seus cabelos, tinha acabado de sair do banho e odiava deixa-los molhados. Seu celular começou a tocar.

Carol - Alo

Jun - Oi linda, tudo bem? - Ao ouvir aquela voz abriu o melhor sorriso que tinha.

Carol - Tudo e você querido?

Jun - Melhor agora que estou te ouvindo. - Ela soltou um sorriso alto.

Carol - Seu bobo!

Jun - O que ta fazendo?

Carol - Tava secando meu cabelo, não posso demorar pra descer senão as meninas me matam! - Ele riu do outro lado.

Jun - É, não é uma boa idéia deixar elas irritadas.

Carol - O que você ta fazendo?

Jun - Então, é sobre isso que queria te falar. Aconteceu alguns imprevistos aqui e... - Ele parou pra escolher as melhores palavras.

Carol - E?

Jun - Desculpa linda, mas não vou conseguir ir embora amanhã...

Carol - O que?

Jun - Me perdoa? Prometo que vou recompensar assim que chegar.

Carol - Mas Jun, a festa é amanhã e... E eu só aceitei por você, porque você insistiu.

Jun - Eu sei... Você não sabe como me sinto culpado... - Carol sentou em sua cama muda, não sabia o que falar. - Linda?

Carol - Eu to aqui...

Jun - Me desculpa ta?!

Carol - Sem você não tem sentido ter festa.

Jun - Não fala isso! Me promete que você vai a festa!

Carol - Jun, eu não...

Jun - Promete Carol, por mim... - Ela pensou um pouco.

Carol - Ok. - Ela ouviu alguém gritar o nome dele.

Jun - Agora tenho que ir, beijos, te amo.

Carol - Também te amo.

Ela jogou o celular do lado e deitou na cama. Jun estava em Osaka pra apresentar o novo butai dele, tinha planejado tudo pra que estivesse em Tokio no dia seguinte, mas pelo visto as coisas não tinham dado muito certas.

Carol - 11 de outubro... - Ela sussurrou pra ela mesma.

Era seu aniversario, estava fazendo 21 anos... Não queria ficar mais velha, na verdade não queria ter saido dos 18. Talvez por isso não queria uma festa, mas Jun insistiu tanto que acabou aceitando, e agora ele não poderia vir.
Resolveu descer antes que Denise ou Kenia entrasse que nem um furacão naquele quarto.
Assim que terminou as escadas viu que teriam uma sessão de filmes, tinha pizza, suco, refri, chocolate e pipoca. Denise e Elo estavam terminando de afastar os sofás e Kenia estava arrumando as comidas na mesinha.

Elo - Até que enfim Carol, achei que tinha dormido!

Kenia - O que não seria nenhuma novidade né... - Elas riram.

Carol - Cadê a Thatá e a Fer?

Denise - Bom a Thatá ligou e disse que só tava esperando o Nino tomar banho e o Sho ligou pra dizer que estavam atrasados porque a Fer queria trazer sorvete.

Carol - E os seus amores?

Kenia - Aiba ta gravando Shimura, volta só amanhã.

Denise - Ohno ta envolvido com algumas coisas do Kaibutsu, então provavelmente não venha. - A campainha tocou.

Elo - E o Geun-Seok acabou de chegar! - Elo abriu o melhor sorriso que tinha e foi abrir a porta.

Geun-Seok - Desculpe o atrasado.

Elo - Nha, da nada não, ta todo mundo atrasado! - Ele a beijou enquanto fechava a porta.

Geun-Seok - Oi meninas!

Meninas - Oiee!!

Carol - Bom, pelo menos não vou ser a única vela...

Não demorou muito pra Thatá, Nino, Sho e Fernanda chegarem. Assistiram ao filme, conversaram, brincaram e riram bastante. Por um tempo Carol se esqueceu do dia seguinte e aprovetou a noite com os amigos.

11 de Outubro.

Carol - Não queria ficar mais velha! - Ela fez bico fazendo as amigas rirem.

Thatá - Ahhh Carol, 21 é uma idade tão bonita.

Fernanda - E se você se sente velha com 21, imagina eu então! - Todas riram.

Thatá - E eu! - Elo apareceu correndo com as unhas com duas cores.

Elo - Gentee qual fica melhor? - Elas estavam se arrumando em um salão pra festa.

Denise - Pérola. Vai combinar mais com seu vestido.

Elo - Thanks.

Carol - Aii to nervosa.

Kenia - Relaxa Carol, é sua festa, só vai ter seus amigos lá.

Carol - Mesmo assim...

Elas ficaram quietas. Sabiam que Carol não gostava de ser o centro das atenções, mas também sabiam que o nervosismo era mais porque Jun não estaria nela. Se entreolharam e sem que Carol percebesse trocaram um pequeno sorriso.

21:00 horas em ponto Fernanda parou o carro em frente a sua casa e elas desceram. Ela não entendeu muito bem porque Jun pediu gentilmente pra que a festa fosse na casa dela e de Sho, mas não pensou duas vezes pra aceitar, nunca negaria um pedido do amigo.
A festa ja estava lotada, ao contrario do que pensou não era só os amigos mais intimos que estavam lá, mas também alguns colegas de trabalhos e até mesmo alguns parentes de cada um.

Carol - Nossa, não vou conseguir...

Denise e Kenia - Vai sim! - Empurrando ela pra entrar na casa.

Assim que entraram foram cumprimentar todos, Carol foi falar com sua familia, Thatá e Nino seguiram pra um lado, Elo e Geun-Seok pra outro, Denise, Ohno, Kenia e Aiba ficaram na porta cumprimentando quem chegava, Sho colocou as mãos na cintura de sua esposa.

Sho - Linda, como sempre.

Fernanda - Brigada, você também ta lindo. - Ela o abraçou e pode ver sobre seu ombro o piano no meio da sala.

Sho - O que foi?

Fernanda - Seu piano... Ele não fica ali... - Sho sorriu.

Sho - Ja ja você vai entender.

Meia hora havia se passado e Carol estava se sentindo sufocada, é logico que gostava de todos que estavam ali, mas ser o "motivo" da festa a incomodava bastante, era tímida e gostava de chamar o menos de atenção possivel.
Foi tirada de seus pensamentos com as pessoas em volta olhando pro topo da escada e cochichando entre elas, assim que se virou viu ele, Matsumoto Jun.

Estava todo de branco e segurava um grande botão de rosa vermelha, assim que viu seu sorriso ela se esqueceu de todos que estavam a sua volta e só conseguia ver ele.
Ele começou a descer as escadas devagar sem tirar os olhos dos dela. Parou em sua frente e lhe entregou a rosa, arrumou o cabelo atras da orelha dela e sussurrou.

Jun - Feliz aniversario minha linda, desculpe por ter mentido...

Ela não conseguia dizer nada, estava tão feliz por ele estar ali. Ele a encarou.

Jun - Quero que ouça com atenção e espero que goste... Fiz pra você. - Ele se virou, deu alguns passos e se virou pra ela novamente.

Jun - Ahh só não mexa a rosa por favor. - Ele sorriu e ela apenas concordou com a cabeça.

Jun caminhou até o centro da sala e se sentou em frente ao piano. Todos olhavam curiosos sem entender muito. Então Jun começou a tocar uma melodia nova ao ouvidos de todos, fechou os olhos e deixou sua voz encher a sala que estava em silencio.

You're there by my side
(Você está lá ao meu lado)

In every way
(De todo jeito)

I know that you would not forsake me
(Eu sei que você não me abandonaria)

I give you my life
(Eu te dou minha vida)

Would not think twice
(Não pensaria duas vezes)

Your love is all I need believe me
(O seu amor é tudo o que preciso, acredite em mim)


I may not say it quite as much as I should
(Talvez eu não diga isso tanto quanto eu deveria)

When I say I love you darling that means for good
(Quando eu digo "Eu Te Amo" significa para sempre)

So open up your heart and let me in
(Então abra o seu coração e deixe-me entrar)


And I will love you 'til forever
(E eu vou amar você para sempre)

Until death do us part we'll be together
(Até que a morte nos separe nós estaremos juntos)

So take my hand and hold on tight
(Então pegue a minha mão e a segure bem forte)

And we'll get there
(E nós chegaremos lá)

This I swear
(Isso eu juro)


I'm wondering how I ever got by
(Eu queria saber como consegui viver)

Without you in my life to guide me
(Sem você em minha vida para me guiar)

Where ever I go the one thing that's true
(Onde quer que eu vá, a única coisa que é verdadeira)

Is everything I do I do for you
(É que tudo que faço, faço por você)

I may not say it quite as much as I should
(Talvez eu não diga isso tanto quanto deveria)

When I say I love you darling that means for good
(Quando digo "Eu te amo" significa pra sempre)

So open up your heart and let me in
(Então abra seu coração e deixe-me entrar)


And I will love you 'til forever
(E eu vou amar você para sempre)

Until death do us part we'll be together
(Até que a morte nos separe nós estaremos juntos)

So take my hand and hold on tight
(Então pegue minha mão e segure bem forte)

And we'll get there
(E nós chegaremos lá)

This I swear
(Isso eu juro)


So whenever you get there
(Então, quando você chegar lá)

Just reach out for me
(Apenas me alcance)

I'll never let you down my love
(Eu nunca te desapontarei, meu amor)


And I will love you 'til forever
(E eu vou amar você para sempre)

Until death do us part we'll be together
( até que a morte nos separe nós estaremos juntos)

So take my hand and hold on tight
(Então pegue minha mão e segure bem forte)

And we'll get there
(E nós chegaremos lá)

This I swear
(Isso eu juro)

Jun terminou e os aplausos eram ensurdecedores. Olhou para os amigos que sorriram e fizeram sinal de positivo pra ele, as meninas choravam e isso o deixou aliviado, pelo menos deve ter ficado bonito. E finalmente seus olhos pararam na única pessoa que importava pra ele. Ela chorava e o olhava sem acreditar, os aplausos parou e o silencio voltou a dominar a sala. Ele então começou a caminhar até ela, sorriu ao ve-la com a rosa na mesma posição que estava antes.
Devagar ele tirou a rosa da mão dela e a olhou nos olhos.

Jun - Sei que você ainda é nova e também não quero atropelar as coisas. Mas sei que você é a mulher da minha vida e quero que você seje só minha. - Ele colocou os dedos dentro daquele enorme botão vermelho e tirou um anel com um brilhante...

Carol - Jun...

Jun - Você quer casar comigo?

Carol sentiu suas pernas tremerem e não sabia o que falar ou fazer, apenas concordou com a cabeça e agradeceu quando Jun a pegou pela cintura e a abraçou, ao contrario teria caido ali mesmo.

Jun - Eu amo você pequena.

Carol - Eu também te amo... - Ele a beijou enquanto todos gritavam e aplaudiam.

Todos sabiam que Jun havia mentido quando disse que não iria a festa, mas sobre o pedido de casamento apenas os meninos sabiam.
Carol finalmente começou a curtir a festa e se soltar, afinal, além de seu aniversario era também a festa de seu "noivado". Ela sabia que não iria se casar agora, mas também sabia que não demoraria muito pra se tornar oficialmente mulher de Matsumoto Jun. Olhou pros lados e viu alguns colegas de trabalho, Pai, Mãe, Irmã, Jun, Ohno, Denise, Geun-Seok, Elo, Kenia, Aiba, Thatá, Nino, Sho e Fernanda. Estavam todos se divertindo e rindo e isso a deixou muito feliz. Tinha uma familia linda, amigos maravilhosos e um noivo perfeito. O que mais poderia querer?

N/A: This I swear - Nick Lachey. Mas como a fic é minha foi o Jun que fez pra Carol e ponto!huahuaha...
__________________________________________________________________________
Fic linda escrita pela Fer! Brigada amiga!
O Jun de branco?? Quase morri, hihi

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Depoimento do Matsujun... outro presentinho

Depoimento de Matsumoto Jun - 11.10.2011

"Karoru-chan, hoje é seu otanjoubi* (*aniversário), né? Lembrei logo que cheguei em casa e, acabei ligando logo para você:
- Otanjoubi omedetou, Karoru-chan! - Jun
- Jun? Você não esqueceu! - Carol
- Hahahahaha. Até parece que eu me esqueceria, né?

Eu ri e, você também riu. Isto me fez ficar animado! Mas o engraçado foi ficar ouvindo as piadinhas do Riida quando falei que iria fazer uma supresa pra você!
- Hoje é aniversário da Karoru-chan! Vou fazer uma surpresa pra ela! - Jun
- Huuum, vai fazer uma surpresinha pra namoradinha, é? - Ohno com voz fina
- Oe, oe, riida! Yamete!* (*Para!) Hahahaha. - Jun jogando um travesseiro em Ohno
Daí, pensei, pensei e pensei na sua surpresa mas, não vinha nada na minha cabeça! Encostei na parede do quarto e, tentei ver o que faria pra você!

Daí pensei em levar você naquela exposição sobre o Japão onde tiramos fotos, lembra?

Você ainda tem esta foto? Eu tenho a minha! Fica em um quadro perto da minha cama. Mas sabe, depois pensei: 'Ah, mas isto já foi ano passado! Quero fazer outra coisa!'.

Daí, pensei em levar você para a Torre de Tóquio. Você sabe como eu amo aquela visão, né? E lá eu estaria ainda mais feliz pois, estaria com você
Mas antes de ir pra lá, pensei em pegar uma praia. Não sei, passar um tempinho a mais com você olhando para aquele mar marailhoso que nos faz ficar revigorado. Aproveito e pego a nossa Orca de plástico que tanto nos acompanhou durante nossas idas à praia!

Tentei fazer um bolo pra você mas, não deu muito certo. A manteiga estava vencida ,e como detesto entregar presentes ruins para as pessoas que amo, resolvi jogar fora. Frustado, passei o dia em um shopping a procura de um presente ideal para a pessoa que eu mais amo. Foi quando eu vi um cachorrinho em uma loja de Pet Shop; não deu outra! Fui lá e comprei.
- Olá amiguinho! Hoje você vai ser o presente da minha amada namorada! - Jun segurando o cachorrinho

Ele latiu feliz e abanou o rabinho. Acho que gostou de ser seu presente. Mas o meu maior presente é outra coisa.
Fui a um templo budista e, olhando para aquela natureza maravilhosa. Peguei umas folhas e, comecei a escreve o quanto eu estava feliz pois, minha carreira estava sendo um sucesso e, eu estava ao lado de uma pessoa maravilhosa! Sim, você Karoru-chan, é o grande amor da minha vida!
Olhei para a nossa foto e, sorri. Estava realmente feliz.

Então hoje Karoru-chan, desejo o melhor para você! Que você continue sempre esta pessoa meiga, amorosa, compreensiva, trabalhadora! Adoro chegar em casa e sentir o gostinho daquela sua comida maravilhosa ou ainda ver você sorrindo e me dizendo 'Okaeri!' * (Bem vindo de volta!) quando eu digo meu 'Tadaima!' * (Cheguei em casa!). Amo seu sorriso e amo ainda mais quando está perto de mim me incentivando. Estou muito feliz por estar com você!
Hoje além de irmos à praia e à Torre de Tóquio e do cachorrinho, vou preparar um jantar especial em nossa casa pois, tenho uma coisa muito especial pra lhe contar!

Tem ideia do que seja? Uma dica: um anel e uma caixinha. Adivinhou? Hahaha.
Bom, era isto, Karoru. Amo você e, seja muito mais feliz neste dia de hoje.
Com amor,
Matsumoto Jun"

_________________________________________________________________________________
Lindo né? A Thatá linda que fez!

Outro presente de aniversário...

- Você ainda se lembra de quando nos conhecemos? – Matsumoto tinha Carol envolta por seus braços, num abraço carinhoso. A noite estava fria.
- Como eu poderia esquecer? – Carol perguntou, sorrindo largo.
Flashback On
Jun estava voltando pra casa, tarde da noite e depois de um longo dia de trabalho, quando inesperadamente, uma garota surgiu em frente ao carro e ele acabou atropelando-a. Preocupado, desceu rapidamente e ofereceu ajuda. A garota ficou paralisada quando viu seu rosto. Seus olhos reviraram e ela desmaiou em seus braços.
Sem saber o que fazer, levou-a para dentro do carro, e dirigiu até seu apartamento, porque se ele a levasse ao hospital chamaria muita atenção.
Deitou-a em sua cama, e sentou-se ao seu lado. Começou a analisar cada traço de seu rosto. Certamente era brasileira.  Logo, o cansaço tomou conta, e apoiado nos braços, ali mesmo, adormeceu.
Carol acordou, se viu em um quarto com decoração nada comum, e passou a tentar se lembrar de como havia parado ali. Olhou para os lados e viu uma pessoa com a cabeça apoiado sobre os braços, aparentemente adormecido.
Assim, teve um flash do que havia acontecido, e do rosto que vira antes de perder a consciência. Sim, era Matsumoto Jun. Tentou virar a cabeça do rapaz, para que pudesse ver seu rosto, mas ao fazer isso, acordou-o.
- O que foi? – Ele acordou espantado.
-Hãããm, então... – ela não sabia o que falar diante dele. Tantos anos se preparando para isso, para uma coisa quase impossível, e não sabia o que falar.
- Ah, desculpe. Eu te atropelei. – ele parecia culpado – Sou Matsumoto Jun.
- Eu sei. – Foi tudo que ela teve a capacidade de dizer, ao vê-lo encarando-a.
- Você se sente bem? – Ele perguntou.
- Melhor do que nunca. – Carol respondeu, se alongando pra ver se não tinha nada de errado com seu corpo.
- Você desmaiou... Será que não bateu a cabeça?
- Tenho certeza que não... Acho que foi por outro motivo. – Suas bochechas ruborizaram.
- Seria intromissão minha perguntar qual o motivo? Estou realmente preocupado.
- Ahn, é porque eu vi você. - Suas bochechas ficaram mais ruborizadas ainda.
Ele pigarreou. “Japonês perfeito... deve morar aqui há algum tempo, mas não deve ser nada que possa me dar problemas” ele pensou.
- Quer comer alguma coisa? – ele convidou-a.
Flashback Off
- Realmente foi um pouco constrangedor o modo como nos conhecemos, – ele assumiu – a primeira vez que falei com você, você estava deitada na minha cama.
- Jun... quase me deixou constrangida agora. Só não fiquei por um motivo...
- Me conte? – Jun, curioso.
- Porque você vai me levar pra lá agora...
- Tsc, tsc, tsc.- Jun interrompeu-a. – Nem dei seu presente ainda.
- Ah, vai ter presente então? – Carol fingiu surpresa.
-Mas é claro... Só feche os olhos. – Jun pediu. – Não vale espiar.
Depois de alguns segundos,  pediu que ela abrisse. Ele estava ajoelhado, com uma caixinha em mãos, dentro dela, uma aliança.
- Quer casar comigo?

________________________________________________________________________________
Quem escreveu essa foi a Eloise! Muito linda! Ótimo presente, Elô, obrigada!

Mesmo Durante a Arashi*

Classificação: Livre
Gênero: romance
Nota da autora:
Então... em temporada vácuo mental, tenho graves problemas em escrever uma só linha de texto... Tive que pensar bastante nessa fic, queria uma coisa mais romântica, sem meu nonsense habitual... xP
Er... essa fic é presente pra MyCa-chan! Mas como não fui capaz de fazer uma oneshot inteira pra Ise-chan, então... vai pra ela também... [incapacidade chamandoooo]
Espero que gostem do presente da chaveiro viu?! ^^'

~.~.~.~.~.~.~.~.~

Mais uma dia chegava em Tókio. Assim como outros que se foram e outros que ainda vão vir. Apesar de parecer sempre a mesma volta que a Terra dá em volta do Sol, sua essência, suas sensações, e as pessoas, são diferentes, o caminho da Terra ao redor da grande estrela pode ser o mesmo, mas nunca a experiência se repetirá como outra vez.

Jun acordava com os raios do sol batendo em seu rosto, voltava a fechá-los pra se acostumar com a claridade. Olhou pro relógio no criado mudo ao seu lado, marcava sete horas. Estava um bom horário, poderia fazer tudo sem pressa. Levantou-se e foi tomar um banho pra poder terminar de acordar. Enquanto a água corria sobre seu corpo levando o sono e o cansaço junto consigo, ele lembrava de tudo que teria que fazer aquele dia. Se lembrou de algo que estava planejando já fazia algum tempo, sorriu.

Assim que saiu do banho, o ar fresco do lado de fora do banheiro o fez acordar melhor. Não que não estivesse acordado antes, mas aquela brisa fria o deixou mais disposto. Enrolado na toalha, foi até o quarto pegar uma roupa pra ir ao trabalho. Pegou uma calça jeans com um tom escuro e uma camisa manga curta branca, e como não podia deixar de fora, pegou um cinto mais colorido pra por na calça.

Andou calmo até a cozinha, atravessando a sala, conferindo no relógio de parede se estava dentro do horário programado. Assim que chegou na cozinha, encontrou sua esposa, Carol, fazendo algo no fogão. Há dois anos que os dois eram casados e dividiam o mesmo apartamento.

Carol sentiu ser envolvida pelos braços quentes de Jun, sorriu, estava no lugar certo.
-Quer tomar café?- Carol falou concentrada em sua frigideira com panquecas.
-Gomem... hoje não posso!- Jun falou a soltando a voltando pra sala.
-Vai voltar então que horas?- Carol já com um sorriso mais tímido.
-Não sei...- colocando a blusa e se dirigiu à porta.
-Itekimasu!- Jun fechando a porta.
Carol olhou por alguns instantes aquela porta, estava se sentindo vazia por algum motivo. Assim que as panquecas começaram a fazer sons de estalos, Carol voltou a se concentrar nelas. Seus olhos ardiam, mas estava com um choro seco. Ele podia pelo menos... lembrar que dia era aquele.
-Iterashai...- respondeu sem entusiasmo àquele que já tinha ido.
Assim que terminou de fazer as panquecas, Carol foi sentar-se na mesa, estava sem fome, mas não queria desperdiçar comida. Foi quando ouviu o telefone tocar no rack ao lado da TV. Correu até ele esperançosa, poderia ser Jun, se lembrando desse dia tão especial pra ela.
Quando olhou pro identificador de chamada, seus olhos voltaram a cair, atendeu o telefone mesmo sabendo que a voz que ouviria não era a dele.
-Mochi-mochi!- disse ela voltando pra mesa.
-Ohayou!!!- disse Eloise com grande entusiasmo.
-Elô! Oi!
-OTAJOUBI OMEDETOU!- Eloise falou quase gritando de tanta felicidade do outro lado do telefone.
-Hum! Arigatou!- agradeceu, estava melhor por alguém ter lembrado dela.
-Oe! O que aconteceu?! Você parece estar... triste!
-Ah... sabe... hoje não acordei bem...- Carol tentava inventar algo pra convencer a amiga.
-Nós duas sabemos que não é isso! Anda! Me conta!- Eloise sabia que a amiga precisava de apoio,
e desabafar parecia ser a melhor solução.
-É que... Jun-kun...- Carol começava a falar com certo receio.
-De novo ele??? O que ta acontecendo com o casal que eu conheço???- Eloise já estava sabendo dos últimos dias.
-Não sei...- Carol suspirou, realmente não sabia o que estava acontecendo com eles dois.
-Você vai esquecer tudo! Vamos aonde quiser!- Eloise falou tentando animar a amiga.
-Mas e se... eu preferir ficar em casa?- Carol falou ainda insegura.
-Ah não! Vamos sair!- Eloise.
-Ta bom...- Carol.
-Eu vou te buscar logo! Fica pronta!- Eloise desligando.
Carol suspirou, não estava no clima de festejar. Se sentia melhor ficando em casa, era o lugar em que considerava estar segura do pior lado do mundo.
~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~
Jun tinha chegado há pouco em seu camarim, estava adiantado. Ao contrário do que dissera à Carol. Não gostava de mentira pra ela, mas aquela dia precisava fazer isso. Estava conferindo em sua agenda o que estava faltando pra uma festa que estava preparando pra ela.
Todos já estavam sabendo da festa, menos Eloise, a melhor amiga de Carol. Não que ele não queria ter-lhe contado, mas se ela dissesse, mesmo que sem querer, estragaria o efeito-surpresa que queria ver nos olhos de Carol.
-Comida, bolo, docinhos...- girando na cadeira -Ah... o que falta mais??? -levantando a cabeça e pondo as mãos na nuca.
-Você parar com isso!- Sho entrando pela porta.
-Hã?- Jun.
-Há mais de uma semana! Você só fala no aniversário dela!- Sho zoando da cara do amigo.
-Quero que seja algo perfeito!- Jun com os olhos brilhando, estava com a cabeça apoiada pelos braços na mesa.
Sho apenas riu discretamente do amigo, sabia que ele ficava meio bobo sempre que pensava nela.
~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~
-Você... tem certeza disso?- Carol estava sendo puxada por Eloise pra dentro de um karaoke.
-Claro que sim! Vamos nos divertir!- Eloise fazendo um "v" com as mãos.
-Mas e se... uff!- Carol tinha acabado de ser empurrada bruscamente pra dentro da sala.
Elas entraram na pequena sala com isolamento acústico, o bastante pra poderem cantar sem que as outras salas pudessem ouvir. Eloise começou cantando, tentando ao máximo animar a amiga. Aos poucos, timidamente, Carol foi se soltando e começou a cantar com Eloise. Sairam suadas da sala, riam como loucas, as pessoas apenas às encaravam com uma expressão de dúvida.
Foram até a casa de Eloise pra poderem descansar. Carol tomou um banho demorado, depois disso, foi a vez de Eloise enrolar debaixo do chuveiro. As duas estavam bem alegres agora, quando olharam o relógio: 21:57, mas e dai?! Não tinham nada pra fazer. Nem tinham marcado nada. "Ele deve estar no trabalho ainda!" foi o que Carol pensou enquanto estava no banho.
Decidiram assistir a um filme fizeram as pipocas e colocaram refrigerante em copos. Após as duas horas de filme, estavam exaustas, faltavam pouco mais de dois minutos pra dar meia-noite e o aniversário de Carol acabar. Mas ela já estava esquecendo o que tinha acontecido pela manhã.
Foi quando o celular de Carol tocou na mesinha de centro, ela atendeu, estava caindo de sono. A voz do outro lado fez-a acordar.
-Jun???
-Onde você ta? To te esperando já faz uma hora!- Jun com um tom preocupado.
-Eu to na casa da Elô!
-Vem pra casa!
-Ah não! Ta tarde.
-Quer que eu vá te buscar?
-Não! Não precisa. Vou passar a noite aqui!
-Posso falar com a Elô então?
-Fala lá!- Carol passando o celular pra amiga. Estava brava. "Nem minutos antes de acabar meu aniversário ele se lembra!".
Depois de uma conversa rápida, Eloise chega pra amiga, avisando que ela iria levá-la pra sua casa.
-Mas...- Carol tentava recusar.
-Nada de mas! Vamos!- Eloise puxou a amiga até seu carro.
~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~
Tatoe donna sekai o egaitemo ashita wa mienakute [não importa que mundo nós construimos, o
amanhã ainda será desconhecido]
Assim que chegaram no prédio, encontraram Jun sentado na escadaria da portaria. Ele se levantou assim que viu elas.
-Oe! Vamos subir! Ta frio aqui!- Jun.
-Por que??? Está preocupado se eu vou ficar gripada???- Carol disse sem pensar.
-Lógico que fico preocupado!- Jun.
-Não parece!- Carol.
-Aqui não é o melhor lugar, vamos subir!- Jun a pegando pelo braço.
-Tanto faz!- Carol se soltando e entrando no prédio.
Eles subiram no elevador, o trajeto que era curto, estava cada vez maior, e o silêncio reinava. Era como de fossem dois desconhecidos.
~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~
Shiwase wa kitto boku no te no nakani [a felicidade com certeza está em minhas mãos]
Assim que os dois entraram no apartamento, estava tudo escuro.
-Acende a luz!- Carol reclamou por não conseguir ver um palmo na sua frente.
Assim que a luz foi acesa, Carol foi pega de surpresa pelos Arashi, Eloise e alguns outros amigos todos em sua frente.
-SURPRISE!!! OTANJOUBI OMEDETOU!!!- todos.
Carol chorou um pouco, ele não tinha esquecido dela. Agora via isso, aquela festa não poderia ter sido planejada em apenas duas horas. Tinha comida de seu restaurante preferido que só fazia reservas de pelo menos uma semana antes. Aqueles doces que eram só entregues sob encomenda e o bolo trabalhado com um desenho do kanji do Arashi. Entendeu a ausência de Jun nos outros dias, ele estava ocupado, preparando tudo aquilo pra ela.
Ela lacrimejou, e abraçou aquele que nunca tinha esquecido dela. Sorriu, Jun beijou sua testa, havia entendido porque ela estava brava, mas não queria estragar aquela surpresa.
No final de um "Happy Birthday" comandado pelo Arashi e suas vozes. Ela estava feliz, muito feliz, Jun tinha feito aquilo pra ela, e não era pouco tempo só de pedir as coisas e desembrulhá-las. Se sentiu mal por ter duvidado, só que seu sorriso mostrava claramente: aquela festa, tinha sido realmente uma surpresa.
Jun sussurrou em seu ouvido após o parabéns.
-Otanjoubi omedetou!
Mesmo durante a Arashi, o sol brilha atrás das nuvens.
 
_________________________________________________________________________________
*Arashi - Tempestade
_________________________________________________________________________________
Fanfic linda escrita pela minha amiga Denise! Ontem, ganhei de presente de aniversário. Amei^^

Muito melhor!

Ontem foi meu aniversário! Estou tão feliz! Fui cercada por carinhos de todos os lados, e o melhor foi que nem houve brigas ou desentendimentos, a não ser uma curta desavença com minha mãe pela manhã que foi logo esquecida.

Meus pais me levaram num restaurante no almoço! Não era o Oásis, minha eterna paixão, mas o Haru Natsu, que é quase igual. Nada como palmito e tempurá... sushi também vai bem, algum pepino japonês com shoyu, lula à dorê, camarão empanado e outras coisas gostosas. Para beber, chá branco gelado. E pra fechar, um picolé Kibon.

À tarde eu só trabalhei né... mas não reclamo, o Joca (meu chefe) é mesmo um amor e não me sobrecarregou^^ e à noite teve uma "festinha" surpresa, com minhas tias, primas e primo e avós. Bolo de morando, delicioso! E coca-cola, né, não podia faltar.

E depois... entrei no Arachikut umqa rede social de fãs brasileiras(os) dedicada ao Arashi e aquelas meninas lindas cantaram parabéns no chat pra mim^^. A Thatá, Eloise, Denise, Kenia, depois a Yuka, a Saori... foi lindo mesmo, gostei mto! Ficamos tagarelando por horas! E ainda ganhei três presentes especiais... depois eu posto aqui~

No face também teve comemoração e ganhei muitos cumprimentos lá. Fiquei muito feliz!

Inevitavelmente, pensei no meu aniversário ano passado. Que não foi lá essas coisas. Meu namoro com o Junior estava perto do fim... e eu não conseguia me distrair e ter o mínimo de alegria, mesmo que por fora eu estivesse sorrindo, por dentro eu chorava. Não consegui nem ser grata a Deus como convém, como sei que fui ontem.

Aliás, Ele tem sido muito misericordioso e maravilhoso em minha vida! Agradeço muito ao Pai por mais um ano de vida! E agradeço por, depois de eu passar pela escuridão, Ele ter A COR DADO na minha vida. Deus está comigo em todo tempo, Seu filho Jesus Cristo me embalou em Seu colo quando eu chorei. É tão bom ter um Pai e um Irmãos que me amam tanto!

É, não posso esquecer de um detalhe MAIS QUE IMPORTANTE, né: o Arashi! Esse foi meu primeiro aniversário com eles em sentido figurado né, porque eles estão lá no Nihon e eu estou aqui. Eles foram meu melhor presente esse ano, sem dúvida!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Relacionando... [2]

Dessa vez, foi quando lia Amanhecer. Livro que por sinal acaba muito mal, e quando a Bella se transforma, a história começa a desandar ops, isso é spoiler, desculpem, esqueçam o que eu disse. Mas não é disso que vou falar. Enfim, depois do meio do livro, a Renesmee nasce^^ mais spoiler... acho melhor não ler, se não quer ler spoilers. Ela, logo apelidada de Nessie, acaba se tornando a alma gêmea do Jacob

Tá, vamos ao que interessa. Ou não interessa, não sei. Depende mais de quem lê do que de quem escreve.

Não sei quantas pessoas já ouviram falar do Silmarillion. Para mim, um dos melhores livros que já li! Não está na minha pequena lista aqui no blog simplesmente por uma falha minha, ou, para justificar melhor, porque não é um livro fácil de ser lido.

O Silmarillion foi escrito por J. R. R. Tolkien, o ilustre escritor da maravilhosa saga atemporal O Senhor dos Anéis. É basicamente a história por trás de SdA. O que vem antes. Vale muito a pena, mas como eu disse acima, é um livro bem difícil de ler, com uma linguagem um pouco “arcaica”, muitos nomes, uma geografia extensa e complicada e detalhes que vão além da compreensão de escritores simples, que estão longe ainda de alcançar a grandiosidade de Tolkien.

Conta a história da criação de Arda, a Terra, e todos os acontecimentos que sucederam. O livro é de uma riqueza excepcional e guarda milhares de histórias de grandes senhores de elfos e homens duas eras antes da história da Guerra do Anel.

Uma dessas histórias é a de Béren o Maneta e Lúthien Tinúviel ("rouxinol”). Béren era um mortal, grande entre os filhos dos homens, muito bravo, forte, valoroso e belo. Lúthien era uma princesa elfa, imortal, belíssima, que adorava cantar e tinha uma voz maravilhosa (por isso era conhecida como “rouxinol”).

Bom, acho que é fácil chegar à conclusão que esses dois seres tão diferentes e grandiosos se apaixonaram. Béren, vagando pela floresta depois de um embate desastroso com Morgoth, o Senhor do Escuro, do qual somente ele saiu vivo, encontrou Lúthien e ali começa a história de amor dos dois.

Passam por muito desafios, enfrentam batalhas e o amor deles aumenta dia a dia, na luta pela sobrevivência. Sendo mortal, Béren é muito mais frágil que Lúthien, apesar de ser um dos maiores entre os homens, e ela não consegue evitar sua morte.

Dado isto, Lúthien também decide deixar o mundo, a terra-média, e mesmo sendo imortal, prefere morrer a viver longe de seu amado.

Num mundo de fantasias que é o mundo criado por Tolkien, tudo é possível, e ambos voltam da morte, só que agora Lúthien divide o destino de seu amado. Ela deixa para trás a imortalidade e escolhe viver uma vida repleta de felicidade que, embora seja uma vida curta, se fez plena de amor e paz, e eles não mais enfrentaram tribulações.

Tiveram filhos e netos e morreram, quando já estavam velhos demais.

Mas mesmo mortal, o sangue imortal ainda corria nas veias de Lúthien as gerações que surgiram da união dela e de Béren sempre puderam optar pela vida humana ou viver como elfos.

***

Bom, falei de Béren e Lúthien pois, como disse, fiz outra relação absurda, dessa vez lendo Amanhecer.

Pois é, e essa relação tem tudo a ver. Para mim, pelo menos. Quando eu li, logo pensei na escolha que Lúthien fez. A escolha pela mortalidade, e seu amor por um reles mortal.

Falo de Jacob e Renesmee. Ou Nessie, como preferirem. Tá, mais spoilers, hihi. No artigo anterior, relacionei o Jake ao Rui. Pois dessa vez, ele está relacionado com o Béren. E a Nessie, filha de Bella com Edward, poranto meio-vampira e imortal (?) com Lúthien.

Explicando a grosso modo, até o nascimento de Renesmee lá pela metade do Amanhecer, o Jake era muito apaixonado pela Bella, que era sua melhor amiga e por sua vez era apaixonado pelo Edward, que era um vampiro.

Mas o Jacob é um lobo. Seria correto chamá-lo de lobisomen? Não sei, mas enfim... sendo lobo, ele é cercado por essas “histórias de lobo”, como por exemplo o tal do imprinting, que funciona mais ou menos como um amor à primeira vista. Até meados do Amanhecer, Jake nunca sofrera o tal do imprinting, que implica em você se apaixonar (não, é muito mais forte que paixão, é amor mesmo, o Amor Verdadeiro) logo que vê a pessoa pela primeira vez e nunca mais “desapaixona”.

Ele vê isso acontecendo com os seus amigos que também são lobisomens, mas não acontece com ele e ele continua cego de amores pela Bella, que já deixou claro que ama outro.

Até o nascimento da Nessie (o apelido carinhoso que o próprio Jake dá a ela). Quando ele vê o bebê meio humano meio vampiro, ele sente então o peso do imprinting e a razão de sua vida passa a ser a recém nascida. Ele deixa de ser apaixonado pela Bella. Claro que continua a amá-la, ela ainda é sua melhor amiga, mas já não a vê como via antes, pois em seu coração, só há espaço para uma pessoa, e essa pessoa é Renesmee.

E a história acaba aí. Sério, acaba somente três ou quatro meses depois que o bebê nasce e a Bella agora já é vampira. Ou seja, a gente não vê se o Jake e a Nessie se apaixonam ou não, a gente não a vê crescendo, não sabemos sequer se ela é mortal ou imortal. Sabemos somente é que embora o livro acabe e ela tenha somente alguns meses de vida, ela se desenvolve muito rápido e já parece ter três anos. Sabemos somente que ela já gosta muito do Jake, que é para ela um protetor, um guardião, um amigo, um companheiro de brincadeiras e travessuras. Sabemos que o Jake, por ser lobo e tudo o mais, envelhece muito lentamente, e enquanto está na ativa (ou seja, quando ainda atua como lobo) ele fica sempre jovem, mas sabemos também que ele não é imortal como um vampiro.

Como o livro acaba assim, com mais perguntas que respostas, não podemos saber o futuro de Jake e Nessie. Mas, como há uma pequena ênfase no fim do livro na possível imortalidade do bebê meio vampiro, eu visualizei a Nessie, futuramente, fazendo a mesma escolha da Tinúviel e largando para trás sua vida eterna para morrer ao lado do seu amor, o Jacob, que é humano e mortal, embora também seja lobo.

Sei que viajei legal. Fiz uma associação completamente descabida. Mas me dizem se não faz sentido?

Béren + Lúthien = Jacob + Renesmee


terça-feira, 4 de outubro de 2011

AnAn 06/2011 - Tradução ~~/ Matsujun fala de amor



片思いは苦い (Amor não correspondido é amargo)
É divertido não ser correspondido mas, eu não fantasio isto.
Esta edição é sobre amor não correspondido, certo? Por que eu? Eu sempre tenho a imagem de um amor não correspondido?

Nota do autor do Airainbow L J : Em itálico, é a AnAn; em letra normal é o Jun.


Com este tipo de piadinha de Matsumoto Jun-san, a atmosfera da sessão de fotos imediatamente ficou mais à vontade. Não, não, ao contrário, nós achamos que existem muitas garotas lá fora que amam você platonicamente. Primeiramente, você poderia nos contar por favor ,sobre a primeira experiência de amor platônico na sua vida?


Minha professora, quando eu estava no jardim de infância costumava me chamar, e somente à mim, pelo primeiro nome “Jun”,  e eu me perguntava o porquê ; isto me fazia sentir borboletas em meu estômago. As pessoas, exceto minha família, nunca me chamavam assim.
Ela me fazia sentar em seu colo e me tratava de forma gentil, eu gostava muito dela.

Um dia, um cartão postal de sua professora chegou ao jovem Matsumoto que já estava na escola primária.
[Eu me casei]. E o nome do marido dela era “Jun”, mas escrito com um kanji diferente do meu. “Ah, então é isso”, minha mente infantil  então entendeu. Por isso que o nome Jun era especial para a minha professora, explicava para mim mesmo.

Foi assim que seu primeiro amor não correspondido terminou.
Então, depois de você crescer e se tornar um adulto…


Eu tive um amor não correspondido por um bom tempo. No entanto, acho que ele nunca foi recíproco. O que eu aprendi com esta experiência é que o que não pode ser feito, não pode ser feito.  Isto não é o mesmo com tudo? Tudo a respeito das relações humanas, não pode ser do jeito como bem queremos.  Dessa forma, parei de pensar muito a respeito disto. O bom do amor platônico é a parte unilateral dele. Nós provavelmente não vemos o lado do parceiro.

Se nós tentarmos ficar juntos com alguém, por um momento, nós temos que aceitar as diferenças entre nosso sentimento e o deles, e eu acho, desta forma, que seria necessário desistir disto, mas no amor não correspondido, isto não acontece.

Eu acho que, no amor não correspondido, incluindo fantasiar nossa relação com outros que amamos, é bom. Entretanto, eu não fantasio isto (risadas).

Se uma garota lhe consulta a respeito do amor não correspondido que possui, que tipo de conselho daria à ela?
Eu a escutaria. Mas depende de cada situação. Além disso, quando uma garota quer conversar, geralmente ela quer alguém que a escute, e que não exija dela uma resposta. Se ela perguntasse “O que você acha?”, eu responderia, “Eu acho isto e isto”, mas eu não poderia oferecê-la conselhos mais sábios.

Bem, se existe uma técnica para fazer um amor não correspondido ser recíproco, se existe mesmo, eu realmente gostaria de saber.

Apesar dele ter ficado um pouco confuso sobre “O que falar” dentro do tema “Amor não correspondido”, Matsumoto Jun-san respondeu as questões , uma a uma, com sinceridade. Até mesmo se nós perguntássemos sobre alguma coisa impossível, ele certamente responderia. Seria muito encorajador se tivéssemos um amigo como ele.

É certo tentar mudar nossos corações, nosso amor, pelos outros.
 Quando amamos muito alguém, até pensamos em nos confessar várias vezes e eles nunca correspondem aos nossos sentimentos, e nós ainda continuamos os amando. Nunca será recíproco, mas nós sempre os amaremos. Se existe alguém nesta situação, eu acho que seria melhor mudar de direção. Claro que se alguém está de boa com isto, não é necessário dizer nada, mas eu acho um desperdício.

Amor é uma questão de sorte. Não importa se nós tentamos ou não dar o nosso melhor, “Se o destino quer que fiquemos juntos, ficaremos se não, não ficaremos”, é a minha opinião.

É uma coisa maravilhosa ser apto a pensar nos outros, e por causa do sentimento de amor platônico, ser este tipo de pessoa. Então, se nós mudamos por causa de um amor não correspondido, eu acho certo devotar nossos sentimentos às pessoas que nos aceitem que cresceram em função desta experiência. Embora este tipo de coisa não seja uma tarefa fácil.

Claro, o amor não pode ser controlado simplesmente pela razão. Como o representante dos garotos,  os quais  possuem muitas garotas apaixonadas platonicamente, qual a sua opinião à respeito do limite do “agradecido” e “chateado” quando uma garota se declara à você?


 Depende da relação, certo? Por exemplo, se nós recebemos e-mails de quem amamos, acho que ficaríamos felizes não nos importando com a quantidade que receberíamos em um dia. Até se nós não soubermos como respondê-los, ficaríamos satisfeitos em lê-los e respondê-los com um “Obrigado”.

Pelo contrário, acho que não me apaixono não importa o quanto esta pessoa se aproxime de mim, se eu não tiver o menor interesse sentimental nela.

Eu não me apaixono à primeira vista, e meus sentimentos não mudam drasticamente tão logo. Apesar de às vezes eu achar a garota “bonitinha”, coisas como “Uau!” não acontecem comigo.

Tenho preferência pela aparência física, mas não me apaixono pela pessoa apenas por causa disto. Eu também não me apaixono por alguém só porque esta pessoa me ama.

Se não tiver sentimento aqui dentro de mim, nada acontece.

Nós não pudemos revelar uma estratégia de amor não correspondido, se você não possui este sentimento. Pelo menos você pode nos contar qual o tipo físico que você gosta?


Hum...qual eu gosto? Gestos femininos, talvez?  Por exemplo, ela colocando as mechas do cabelo para trás das orelhas quando come, algo assim.

O que ela está fazendo agora? O tempo que gastaria pensando ela seria maior.
Se nós virmos no decorrer da entrevista, podemos dizer que Matsumoto Jun é um homem “invencível”. O que aconteceria se ele tivesse um amor não correspondido?
  Eu acho que iria querer saber mais sobre ela e ela iria querer saber mais sobre mim. Também, o tempo que eu gastaria pensando nela seria maior.

Nota do Airainbow L J: Jun usou a palavra 相手(aite) = parceiro, a outra parte. Eu usei “ela” por questões práticas.

O que ela está fazendo agora, etc.  Quando vou ao shopping, às vezes procuro inconscientemente coisas de mulher. Eu amo dar presentes às pessoas, não só à mulheres mas também aos homens. Quando vou ao shopping, penso “Isto ficaria bem nela/nele”, ou lembro “ela/ele disse que queria isto”, e compro. Não importa que seja caro. Nós não precisamos de nenhuma razão para dar presentes à eles, e eu não espero que me retribuam. Eu faço isto porque gosto.

E se uma garota que ama você platonicamente lhe desse presentes?


Eu ficaria feliz com a boa intenção dela, mas ficaria com pena, e me sentir na obrigação de retribuí-la, seria angustiante.

Parece que a estratégia de fazer ele se apaixonar ao lhe dar presentes é também falha. O que se esperava? Que não há nenhuma maneira do amor não correspondido ser recíproco?


Desculpe-me, eu continuo dizendo coisas desagradáveis (risos).

Matsumoto, então, se desculpa. Não, está tudo bem, pois há muitas garotas lá fora que também são deste jeito.


Eu nunca divido as garotas de acordo com o meu tipo, ou talvez você me diga algo como “zona de ataque”? Eu não entendo isto.

Eu já escutei algumas discussões a respeito do amor, e dizem que as mulheres colocaram seus namorados – os ex e os atuais – em linhas verticais, enquanto os homens colocam suas namoradas em linhas horizontais.

Mulheres sempre colocam os namorados atuais no topo, e se elas trocam de namorados, os atuais passam a ocupar o lugar dos antigos, mas os homens colocam as namoradas horizontalmente e comparam as ex com as atuais. Neste caso, talvez eu pense mais como as mulheres.

 Ele é fiel a quem ele ama. Ele não se deixa abrir para qualquer pessoa entrar. Às vezes ele parece estranho por causa do coração direito e honesto.


  Agora nós entendemos o porquê de muitos dramas amorosos estrelados por Matsumoto-san serem persuasivos e, apoiados por muitas mulheres.


Contíguo a isto, nós iremos persistir perguntando sobre o amor não correspondido. Se você tivesse que escolher entre um amor platônico amável ou penoso, qual escolheria?


Acho que o penoso, ou amargo talvez? É diferente em cada caso. Acho que depende se é recíproco ou não, e qual é o tipo de amor platônico que temos. Até mesmo se for correspondido e se pudermos ficar juntos, isso não significa que esse amor é amável também. Pois, muitas coisas virão depois disto. No entanto, acho que o amor não correspondido é absolutamente divertido, mesmo se não for recíproco.

Por exemplo, quando você considera o momento certo para mandar um e-mail pela primeira vez, e fica nervoso com isso, ou quando você pensa que é o momento certo para ligar para aquela pessoa, e deseja saber se é uma pessoa do dia ou da noite, ou quando você está agoniado esperando uma resposta, eu acho que o romance é divertido (risos).

De qualquer forma, quando eu me declaro, faço falando cara-a-cara. E-mails ou ligações são passos iniciais. Eu quero transmitir o que sinto pessoalmente a ela. Pessoas me influenciam facilmente, mas, o que eu posso dizer é....eu gosto de ser erudido (influenciado).

A influência do poder do amor é um pouco forte, eu acho.

Entrevista página 58:

Q: Se a garota que você se declarasse a você, iria retribuí-la na hora? Ou iria esperar?
Eu diria “Eu também” imediatamente.
Acho que ficaria feliz. Muito feliz. Acho iria querer voar. Mas, se fosse possível, eu gostaria de ser aquele que declararia o amor
.
Q: O seu amor não correspondido é recíproco, e vocês estão no seu primeiro encontro. Para onde a levaria?
Se estivéssemos juntos, qualquer lugar seria ótimo.
Eu não tenho um lugar especial. E nem contaria se tivesse. Se minha parceira está feliz, o lugar não importa.

Q: O que você diria para seu amigo que tem um amor platônico se declarou, mas foi rejeitado?
Eu não iria dizer nada e me portaria naturalmente.
Quando alguém está para baixo, eu acho que qualquer palavra de conforto dita não tem significado algum. Se ele falasse, eu diria  “Ah, entendo”, e o escutaria.

Q: Qual música de amor do Arashi conforta garotas com amores não correspondidos?
Depende da sua interpretação.
Todo mundo tem suas próprias interpretações em relação às músicas amor. Eu não quero dar instruções do tipo “É esta!”.
Eu me sentira mal se eu limitasse isto.

Q: Se você produz um filme sobre “Amor não correspondido” , com qual tipo de cena você abriria?
Eu olharia por cima da janela e deixaria meu coração ir até quem eu amo. 
Hã? Eu estaria na cena também? O que eu faria....talvez uma cena próxima a janela olhando para fora distraidamente?
Por exemplo, contemplando através da janela, olhando para o céu e pensando em que eu amo.

-Fim-

Nota da minha tradução: Usei “amor não correspondido”  e “amor platônico” como tradução para “"one-sided love" e "unrequited love"  de acordo com o contexto.
Tradução do Inglês para o Português.
Créditos à: http://airainbow.livejournal.com/914.html

E à Kah, que foi quem procurou o L J para que eu traduzisse.
Chorei quando traduzi esta entrevista do inglês para o português! Jun é realmente muito maduro e muito sensato à respeito do amor. Depois de traduzir (passei algumas horas da madrugada fazendo isto), peguei as fotos que ele saiu na revista e fiquei olhando para ele por um tempo indeterminado e, percebi que me apaixonei ainda mais por ele!

créditos da tradução inglês/português: Thaís Lemos

E depois ainda me parguntam como eu gosto dele. Me diz: e tem como ser diferente? 
^^