- Eu não acho uma boa
ideia. – Jun disse, com uma mão segurando os hashis e a outra pousada sobre a
mesa, com o punho fechado. – Que fique claro isso! Não, não eu apenas não
acho uma boa ideia, como também sei que não é. – ele socou a mesa e
olhou para Nino – Eu não concordo com isto.
- Matsujun... vá com
calma – Ohno disse, tentando conciliar, largando os hashis ao lado da tigela,
enquanto alternava o olhar de um para outro. Nino, calado, terminava sua
refeição.
- Calma, calma... –
revirando os olhos, Jun limpou a boca com um guardanapo – Eu estou calmo. Mas
quem dirá que isto não é irracional, hein?
- Não consigo entender
por que... – Nino começou a falar, mas foi interrompido pelo outro, que
continuou:
- Não entende? É do outro
lado do mundo, só isso. Como, me diz, como a gente vai viajar para o outro lado
do mundo – não o outro lado da rua, mas do mundo – sem causar nenhuma
polêmica, nenhum murmurinho da imprensa?
- Calma – Ohno mais uma
vez tentou intervir, levantando um pouco a voz e tocando de leve o ombro do
mais novo.
- O Matsujun tem razão –
disse Sho, que já acabara a refeição e estava sentado na sala vendo o
telejornal; olhando para trás, em direção à mesa da sala de jantar, prosseguiu,
depois de uma pequena pausa – É, ele tem razão. Não precisava falar desse
jeito, mas ele tem razão sim.
Nesse momento, Aiba
entrou no cômodo, vindo do banheiro que ficava no corredor.
- O Jun-chan tem razão do
quê?
- Ele acha que é uma má
ideia eu me casar no Burajiru,
Aiba-chan. – Nino tinha o olhar entristecido; acreditara que todos ficariam
felizes com a notícia do seu casamento fora do Nihon e com a oportunidade de conhecerem o Burajiru.
- Nande? – Aiba perguntou para Jun, enquanto se encaminhava para o
sofá e se sentava ao lado de Sho.
- Oras, é simples! O
Johnny concordou com essa ideia, hein?!
- Bem... isto eu não
contei – Nino olhou para baixo, para sua tigela, envergonhado.
- Como assim não
contou? Viram, minna, como isto não
é uma boa ideia?
- Jun, pode não ser
mesmo – disse Ohno – mas não cabe a nós decidir, né? – se levantando e indo em
direção à sala. – Não vamos brigar por causa disso, ok?
- Demo...
- Sem essa, Matsujun.
Vamos deixar acontecer.
Então os cinco se
reuniram na sala para ver um jogo de futebol feminino que estava passando,
depois do jornal. Ficaram em silêncio até a hora do intervalo, quando Nino o
quebrou:
- Ano... minna!
- Manda, Kazu! Doushita no? – quis saber Aiba.
- Amanhã, eu to pensando
em ir pra casa, já que estaremos de folga.
- Você não vai pra casa
todos os dias, Nino? – Sho olhou pra ele sem entender.
- Pra casa da minha okaasan, eu quero dizer. Apresentar a
Deb.
- Uhm, e seu otousan? – Jun perguntou,
endireitando-se no sofá.
- Ele não é importante! –
Kazunari deu de ombros, mostrando o descaso com o pai, que não via já há mais
de dois anos.
Os pais dele eram
divorciados desde que ele era adolescente e desde então, o pai se afastou da
família, e pouco se interessava pelo filho. Eles pouco se viram durante todos
aqueles anos desde que Ninomiya entrara para a Johnny e ele nunca aprovara a
decisão do filho de se tornar um astro da música.
Eles se viam somente uma
ou duas vezes no ano, isso porque Nino o procurava. Sua mãe dizia sempre:
- Você precisa ter uma
relação melhor com seu pai, Kazu! Afinal, ele é o único que você tem.
Mas, mesmo ele marcando
encontro todos os anos os dois não conseguiam se acertar e sempre acabavam
atirando farpas um para o outro. Por isso, naqueles dois últimos anos, Kazunari
não entrara em contato sequer uma vez, esperando que seu pai o fizesse, mas ele
não o fez, e assim eles não se viram mais. A última informação que tivera foi
que ele se mudara para outra cidade, mas sua mãe não soube dizer qual, nem ele
foi atrás para descobrir.
- É claro que ele é
importante, Nino-chan! – Aiba disse com tom de repreensão.
- De qualquer forma, vou
ver minha mãe amanhã, e quem sabe, se eu conseguir falar com ele, a gente marca
um encontro. Não sei mais nem onde ele mora!
Os meninos ficaram
quietos novamente, para ver o segundo tempo do jogo. Ao fim dos 45 minutos, o
time para o qual eles estavam torcendo perdeu de 3x1. Ohno pegou o controle na
mesinha de centro e desligou a TV.
- E você, Matsujun? – ele
perguntou.
- O que tem ele? – Aiba
olhou para os dois, que estavam sentados no mesmo sofá, sem saber do que
estavam falando.
- Ele está apaixonado.
- Pela Karorine-san, acertei? – Nino lançou, e
pegou seu DS do bolso, começando a jogar.
- Lá vai ele outra vez...
– Jun comentou, casualmente, para tentar desviar o foco da conversa de si. –
Você não cansa nunca, Nino?
Nino, que sempre que
estava jogando rapidamente ficava tão concentrado que se desligava do “mundo
real”, não respondeu. De uma hora para outra, já não estava tão interessado na
conversa, que já não era mais sobre ele.
- Jun, yamete! Não tenta disfarçar, hahaha –
Sho virou-se no sofá, rindo para o mais novo. – Conta esta história direitinho,
Matsujun!
- Hai, Nino! – o líder do Arashi deu um tapinha de leve na cabeça do
outro, que estava completamente focado no game. – A Karorine-san.
- Uhm – sem levantar os
olhos, Ninomiya concordou com a cabeça.
- Não estou entendendo –
Masaki coçou a cabeça, em dúvida – Explica isso melhor. Você não namora a
Yui-chan, Matsujun? Não gosta dela?
- Hai, hai, hai. Eu gosto da Yui sim, Aiba-chan.
- Então, o senhor pode
nos explicar o que foi fazer no hotel onde as duas gaijins estão? – Ohno
perguntou, com olhar malicioso e um meio sorriso.
- Opa, Matsujun! Você foi
lá hoje? – Aiba apoiou os cotovelos nos joelhos e segurou o queixo com as mãos,
com os olhinhos brilhando de curiosidade – Vamos, não enrola! Diz logo! O que
você foi fazer?
- Ok, vou contar o que
vocês querem saber – Jun respondeu, se rendendo, deixando as mãos caírem ao
lado do corpo e lançando a cabeça para trás.
***
Ela já estava de volta em
seu apartamento. Almoçara sozinha num restaurante ali mesmo perto. Depois foi
para casa e esperou a cada minuto que Jun ligasse. Mas deu 3h da tarde e nada.
Depois 4h e ela já estava ficando angustiada. Pegou o celular para ligar ela
mesma mais de uma vez, mas desistia sempre depois de discar os primeiros
números, pois sabia que ele de forma alguma queria que ela o chamasse e ficaria
muito mais bravo do que já estava se ela o fizesse. Então, seria melhor
esperar.
Yui deitou-se no sofá com
um lençol fino cobrindo seu corpo. Estava cansada, não conseguira dormir
direito à noite por causa da discussão com Matsumoto. Ficou esperando que ele
voltasse do hotel para tentar entender os motivos de ele ter feito aquele
escândalo todo só porque ela falou umas palavrinhas para a tal Caroline. Mas,
quando bateu na porta dele, seu namorado simplesmente se recusou a abrir, e
pela manhã, novamente se recusou a falar com ela.
Somente pela força do
hábito, ligou a televisão e começou a rodar os canais. Nada chamou sua atenção,
então desligou novamente o aparelho. Prestou atenção para perceber se vinha
algum som do apartamento ao lado, mas tudo estava quieto. Ela não conseguia
entender o que ele estava fazendo. Por que, afinal, Matsumoto ficara tão bravo?
Será que ele estava mesmo apaixonado por aquelazinha?
Droga! Ele nem a
conhecia, apenas por cartas. Mas era bem verdade que Yui sempre desconfiara que
aquelas cartas diziam mais sobre ele do que ele tinha se mostrado a ela em todo
esse tempo de namoro. E, pensando em tudo que aconteceu nos últimos dois dias,
desde o show em que as brasileiras foram, ao poucos fazia sentido. Alguma coisa
estava acontecendo entre Jun e Caroline, e Yui já não sabia o que podia fazer.
Pegou-se pensando se ele
valia tudo isso. Se realmente valia a pena ela se arriscar a cair no desagrado
de Johnny Kitagawa, da imprensa e das fãs do Arashi ao ameaçar a brasileira
daquela maneira.
Matsumoto Jun era lindo,
rico e com certeza daria um bom marido, e ela gostava muito dele. Mas será que
isso era o suficiente? Será que ele ainda a via como a mulher de sua vida,
mesmo depois dessa gaijin aparecer? Será que ela o via como o homem da
sua? Tinha que conversar com ele, urgente! Se ele não ligasse até o fim do dia,
ela iria procurá-lo!
Pensando nisso, virou-se
de lado no sofá, se cobriu melhor com o lençol e fechou os olhos. Em menos de
cinco minutos, dormia profundamente.
***
- Já que você vai ficar
aqui, Carol, a gente precisa sair pra conhecer Tóquio, né? – Débora disse, se
jogando de costas na cama, assim que subiram novamente para o quarto depois do
almoço. – Não aguento mais, nos últimos dias pareceu que a gente só ficou
nesse hotel! Somos turistas ou não?? Lembra-se de que Fábio nos pediu um monte
de fotos?
- Hahaha! – Caroline riu,
sentando-se na outra cama – Lembro sim. Aliás, Dé, você tem que falar pra ele e
pra Marcela dessa história de casamento. Você sabe que o Fábio... tem uma
quedinha por você.
- É, eu sei, ele até já
se declarou pra mim. Mas o que eu posso fazer, não é? Eu amo o Kazunari!
- Ama mesmo Dé
- Claro que sim! Já te
disse isso. E você, ama o Matsujun.
Ela simplesmente balançou
a cabeça, em negativa, mas a amiga notou que faltava firmeza no ato.
- Ama sim que eu sei!
- Hahaha! – Carol caiu
pra trás em sua cama – E tem como discutir com você?
Nesse momento, o celular
de Débora tocou e ela pegou o aparelho sobre a mesa de cabeceira mais do que
depressa. No visor acusava “Ninomiya”. Com um gritinho de “É ele”, ela atendeu.
- Moshi-moshi.
- Déb, ore wa desu.
- Hai! E aí, como está sendo o seu dia?
- Bem. To na casa do Riida. Todos estão aqui. Viemos almoçar.
- Manda um beijo pra
eles. – Débora disse isso e em seguida se lembrou de que mandar beijinhos para
todo mundo por telefone era um costume dos brasileiros, não dos japoneses.
- Hahaha! Mando sim,
pode deixar.
- O Matsujun também está
aí?
- Hai!
Débora tapou o bocal do
aparelho e sussurrou para amiga:
- Viu, ele também
está lá – e deu uma piscadela. Destapou o bocal e voltou a falar para Nino:
- Mas então, quando vamos
nos ver de novo?
- É sobre isso que
quero falar, por isso liguei. Que tal a gente ir amanhã na casa de minha mãe?
Eu quero te apresentar a ela!
- Suge! É claro que vamos! Mas e seu pai?
- Ah, eu não sei dele,
e sinceramente, não faço nenhuma questão.
- Eu quero conhecer seu titi também, Kazu!
Aiba, que pelo visto
estava grudado no amigo, tentando ouvir a conversa, gritou ao fundo:
- Isso mesmo,
Deb-chan! Tem que conhecer o titi-san
também!
- Baka! – ela ouviu Nino gritar
para o outro, rindo – Não vai por ele, Deb. Vai por mim: você não vai gostar
de conhecê-lo.
- Ah, Kazu!
- Bom, não sei. A
gente conversa melhor sobre isso amanhã, ok?
- Daijoubu.
- Etto ne... manda um beijo pra Karorine-san,
hahahaha! Diz que foi o Jun-pon que mandou! – e novamente ela ouviu
um grito ao fundo:
- Eu não mandei beijo
pra ninguém!
- Hai! – e novamente ela tapou o bocal do telefone – O Matsujun te
mandou um beijo!
Carol jogou o travesseiro
na cara da amiga, que teve um acesso de riso.
- Gomen, Kazu! – e, pegando o seu travesseiro e tacando também na
Carol, que ria, continuou, tentando segurar a gargalhada – Tem gente que gostou
tanto do beijinho que até ficou vermelhinha de vergonha, hahaha!
Novamente, o travesseiro
voou até o rosto de Débora.
- Hahahahaha! Kazu, tenho
que desligar agora. Não consigo... arf.... parar de rir! Hahaha! Jya ne.
- Hahahaha! Pelo
jeito, vocês estão animadas. Te busco aí no hotel amanhã às 10h, ok?
- Hai!
- Mata ashita ne. Jya.
Débora fechou o aparelho e
o largou em cima da cama, indo até a amiga, que ria deitada. Deitou junto dela
e continuou rindo.
- Né, Carol? – disse,
quando finalmente conseguiu se controlar – Você gostou do beijinho que o Jun
mandou, né?
- Yamete! Vou embora no próximo sábado Dé.
Não tem sentido isso!
- E por acaso tem
algum sentido eu ter vindo pra cá soleira, livre e desimpedida, somente para
passear, e ficar noiva?
- É diferente, Dé.
- Não sei por quê.
- Porque, pra começo de
conversa, o Nino não tem uma namorada que falou horrores pra você. – ela
suspirou.
- Não mesmo. Mas, mudando
um pouquinho de assunto... – Débora se levantou e voltou para sua cama, se
deitando de bruços apoiando-se nos cotovelos para manter a cabeça erguida.
Carol fez o mesmo e ela prosseguiu:
- Ele não quer me
apresentar para o pai dele. Vem aqui amanhã me buscar para irmos até a casa da
mãe dele, mas ele não quer ir ver o pai.
- Bom, ele deve ter seus
motivos, né? A gente sabia que os pais dele eram divorciados, e ele nunca fala
do pai.
- Tendo motivos ou não,
acho que um pai, por pior que seja, merece saber que o filho vai se casar. Eu
tenho o direito de conhecê-lo e julgar por mim mesma se valeu a pena ou não.
***
Aiba ofereceu uma carona
para Sakurai Sho quando saiam da casa de Ohno.
- Demo... meu prédio fica aqui perto. É bom andar de vez em quando,
hahaha.
- Eu sei. Mas to te
oferecendo uma carona, você já veio a pé – Masaki disse – Vamos comigo e com o
Nino.
- É, Sho-kun! – pediu o
mais novo.
Jun foi embora alguns minutos
antes, sozinho no seu carro, e se ele ia encontrar a Yui, a Caroline ou ia
ficar sozinho em seu apartamento, ou tinha qualquer outro plano, não contou a
eles.
Depois de contar sua
história, desde que as duas tinham chegado no início da semana e do que ele
sentiu ao ver a brasileira das cartas, a conversa dele com o Riida, o pingente de chave do qual
finalmente entendera o significado, a música que Caroline pediu, a ida de Yui
até o hotel e dos desaforos que disse, até sua visita ao hotel aquela manhã
para dissuadir Carol de adiantar a volta para o Brasil, ele ouviu as opiniões
dos quatro por uns quinze ou vinte minutos e se levantou do sofá, pronto para
sair.
- Bom, minna, estou indo.
- Não foge, Matsujun! –
Aiba disse.
- Não estou fugindo, só
quero ir para casa.
- Está fugindo sim,
Jun-kun.
- Não estou, já disse! De
qualquer forma...
- De qualquer forma,
Jun-pon – Nino interrompeu – você se apaixonou pela Karorine-san. Você está encrencado, isso sim.
- É – Ohno concordou – eu
disse a ele que ele precisa se acertar com a Yui e falar com todas as letras
que está gostando de outra. Viu, Jun? Se acerta logo com a Yui-chan!
- Mas eu não posso chegar
para ela e dizer... ahhh, não quero pensar nisso agora. Amanhã, sem dúvida, vou
falar com ela, e até lá vou saber o que dizer. Jya ne, minna!
Ele saiu pela porta e os
meninos ouviram, alguns minutos depois, o som de seu carro sendo ligado e
arrancando em seguida. Depois de cinco minutos, os outros se levantaram também.
Sakurai foi persuadido a
aceitar a carona de Aiba. Eles e Nino deram tchau para o líder e foram para o
carro.
- Vão ficar em casa? –
Aiba perguntou, enquanto dava a partida.
- Hai! – Nino respondeu – me deixe no meu prédio, por favor,
Aiba-chan.
- E você, Sho-chan?
- Ore mo. Me deixe no prédio.
- Então, Nino – Aiba
olhou para o mais novo, no banco do passageiro do seu lado – deixarei o Sho
primeiro.
- Hai!
Aiba acelerou e entrou no
trânsito. Eles começaram a conversar sobre tudo que Matsumoto Jun contara.
- E vocês, o que acham
que ele deve fazer? – perguntou Nino – Eu acho que ele deve ficar com a Karorine-san.
- Você não conta Nino! –
Aiba riu, não desviando o olho da rua – Vai casar com a melhor amiga dela,
esqueceu? E a conheceu só há uma semana! Hahahaha! Sem contar que você nem
prestou atenção na história, ficou grudado no DS!
- Né? – Sho se
manifestou, do banco de trás. – Nino, fica quietinho. Bom, eu acho que
muitas coisas estão em jogo. E ele namora a Uemura Yui já há mais de um ano,
mas essa moça ele conheceu há tão pouco tempo.
- Eu concordo Sho-chan...
– Aiba aproveitou que tinha parado no sinal vermelho e deu uma olhadela para o
amigo no banco de trás – mas eu acho melhor ele... se estiver mesmo
gostando da Karorine-san, é melhor
ele largar a Yui. – o sinal ficou verde, então ele olhou para frente e avançou.
- Uhm... acho que você
está certo, Aiba-chan!
Nino, desde que foi
“deixado de lado” pelos dois mais velhos, estava emburrado, de braços cruzados,
olhando pela janela aberta do carro. Sho falou para ele:
- E você, Ninomiya,
desfaz já esse bico!
- Vocês não me deixam
falar – ele resmungou.
O carro parou em frente
ao prédio de Sho e ele desceu.
- Vou indo então. – ele
parou em frente à janela de Nino:
- Amanhã você vai mesmo
levar a Débora-san pra conhecer sua mãe?
- Hai! – Nino finalmente desfez o bico e sorriu. – Vou sim.
- Pense no que ela pediu.
Leve-a pra conhecer seu pai.
- Hum. Vou pensar,
Sho-chan.
- Sobre a história do Burajiru, ainda acho meio inconseqüente,
mas como disse o Oh-chan, não somos nós que temos que decidir, né? Mas fale com
o Kitagawa-san o quanto antes!
- Isso mesmo! – concordou
Aiba, do lado do motorista, com as mãos ainda sobre o volante.
- Bom, vou indo mesmo. Mata ne!
- Mata! – responderam os dois de dentro do carro e Aiba deu a
partida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário