E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

domingo, 19 de agosto de 2012

A Chave de um Coração - Capítulo 24


- Eu não acho uma boa ideia. – Jun disse, com uma mão segurando os hashis e a outra pousada sobre a mesa, com o punho fechado. – Que fique claro isso! Não, não eu apenas não acho uma boa ideia, como também sei que não é. – ele socou a mesa e olhou para Nino – Eu não concordo com isto.
- Matsujun... vá com calma – Ohno disse, tentando conciliar, largando os hashis ao lado da tigela, enquanto alternava o olhar de um para outro. Nino, calado, terminava sua refeição.
- Calma, calma... – revirando os olhos, Jun limpou a boca com um guardanapo – Eu estou calmo. Mas quem dirá que isto não é irracional, hein?
- Não consigo entender por que... – Nino começou a falar, mas foi interrompido pelo outro, que continuou:
- Não entende? É do outro lado do mundo, só isso. Como, me diz, como a gente vai viajar para o outro lado do mundo – não o outro lado da rua, mas do mundo – sem causar nenhuma polêmica, nenhum murmurinho da imprensa?
- Calma – Ohno mais uma vez tentou intervir, levantando um pouco a voz e tocando de leve o ombro do mais novo.
- O Matsujun tem razão – disse Sho, que já acabara a refeição e estava sentado na sala vendo o telejornal; olhando para trás, em direção à mesa da sala de jantar, prosseguiu, depois de uma pequena pausa – É, ele tem razão. Não precisava falar desse jeito, mas ele tem razão sim.
Nesse momento, Aiba entrou no cômodo, vindo do banheiro que ficava no corredor.
- O Jun-chan tem razão do quê?
- Ele acha que é uma má ideia eu me casar no Burajiru, Aiba-chan. – Nino tinha o olhar entristecido; acreditara que todos ficariam felizes com a notícia do seu casamento fora do Nihon e com a oportunidade de conhecerem o Burajiru.
- Nande? – Aiba perguntou para Jun, enquanto se encaminhava para o sofá e se sentava ao lado de Sho.
- Oras, é simples! O Johnny concordou com essa ideia, hein?!
- Bem... isto eu não contei – Nino olhou para baixo, para sua tigela, envergonhado.
 - Como assim não contou? Viram, minna, como isto não é uma boa ideia?
 - Jun, pode não ser mesmo – disse Ohno – mas não cabe a nós decidir, né? – se levantando e indo em direção à sala. – Não vamos brigar por causa disso, ok?
- Demo...
- Sem essa, Matsujun. Vamos deixar acontecer.
Então os cinco se reuniram na sala para ver um jogo de futebol feminino que estava passando, depois do jornal. Ficaram em silêncio até a hora do intervalo, quando Nino o quebrou:
- Ano... minna!
- Manda, Kazu! Doushita no? – quis saber Aiba.
- Amanhã, eu to pensando em ir pra casa, já que estaremos de folga.
- Você não vai pra casa todos os dias, Nino? – Sho olhou pra ele sem entender.
- Pra casa da minha okaasan, eu quero dizer. Apresentar a Deb.
- Uhm, e seu otousan? – Jun perguntou, endireitando-se no sofá.
- Ele não é importante! – Kazunari deu de ombros, mostrando o descaso com o pai, que não via já há mais de dois anos.
 Os pais dele eram divorciados desde que ele era adolescente e desde então, o pai se afastou da família, e pouco se interessava pelo filho. Eles pouco se viram durante todos aqueles anos desde que Ninomiya entrara para a Johnny e ele nunca aprovara a decisão do filho de se tornar um astro da música.
Eles se viam somente uma ou duas vezes no ano, isso porque Nino o procurava. Sua mãe dizia sempre:
- Você precisa ter uma relação melhor com seu pai, Kazu! Afinal, ele é o único que você tem.
Mas, mesmo ele marcando encontro todos os anos os dois não conseguiam se acertar e sempre acabavam atirando farpas um para o outro. Por isso, naqueles dois últimos anos, Kazunari não entrara em contato sequer uma vez, esperando que seu pai o fizesse, mas ele não o fez, e assim eles não se viram mais. A última informação que tivera foi que ele se mudara para outra cidade, mas sua mãe não soube dizer qual, nem ele foi atrás para descobrir.
- É claro que ele é importante, Nino-chan! – Aiba disse com tom de repreensão.
- De qualquer forma, vou ver minha mãe amanhã, e quem sabe, se eu conseguir falar com ele, a gente marca um encontro. Não sei mais nem onde ele mora!
Os meninos ficaram quietos novamente, para ver o segundo tempo do jogo. Ao fim dos 45 minutos, o time para o qual eles estavam torcendo perdeu de 3x1. Ohno pegou o controle na mesinha de centro e desligou a TV.
- E você, Matsujun? – ele perguntou.
- O que tem ele? – Aiba olhou para os dois, que estavam sentados no mesmo sofá, sem saber do que estavam falando.
- Ele está apaixonado
- Pela Karorine-san, acertei? – Nino lançou, e pegou seu DS do bolso, começando a jogar.
- Lá vai ele outra vez... – Jun comentou, casualmente, para tentar desviar o foco da conversa de si. – Você não cansa nunca, Nino?
Nino, que sempre que estava jogando rapidamente ficava tão concentrado que se desligava do “mundo real”, não respondeu. De uma hora para outra, já não estava tão interessado na conversa, que já não era mais sobre ele.
- Jun, yamete! Não tenta disfarçar, hahaha – Sho virou-se no sofá, rindo para o mais novo. – Conta esta história direitinho, Matsujun!
- Hai, Nino! – o líder do Arashi deu um tapinha de leve na cabeça do outro, que estava completamente focado no game. – A Karorine-san.
- Uhm – sem levantar os olhos, Ninomiya concordou com a cabeça.
- Não estou entendendo – Masaki coçou a cabeça, em dúvida – Explica isso melhor. Você não namora a Yui-chan, Matsujun? Não gosta dela?
- Hai, hai, hai. Eu gosto da Yui sim, Aiba-chan.
- Então, o senhor pode nos explicar o que foi fazer no hotel onde as duas gaijins estão? – Ohno perguntou, com olhar malicioso e um meio sorriso.
- Opa, Matsujun! Você foi lá hoje? – Aiba apoiou os cotovelos nos joelhos e segurou o queixo com as mãos, com os olhinhos brilhando de curiosidade – Vamos, não enrola! Diz logo! O que você foi fazer?
- Ok, vou contar o que vocês querem saber – Jun respondeu, se rendendo, deixando as mãos caírem ao lado do corpo e lançando a cabeça para trás.

***

Ela já estava de volta em seu apartamento. Almoçara sozinha num restaurante ali mesmo perto. Depois foi para casa e esperou a cada minuto que Jun ligasse. Mas deu 3h da tarde e nada. Depois 4h e ela já estava ficando angustiada. Pegou o celular para ligar ela mesma mais de uma vez, mas desistia sempre depois de discar os primeiros números, pois sabia que ele de forma alguma queria que ela o chamasse e ficaria muito mais bravo do que já estava se ela o fizesse. Então, seria melhor esperar.
Yui deitou-se no sofá com um lençol fino cobrindo seu corpo. Estava cansada, não conseguira dormir direito à noite por causa da discussão com Matsumoto. Ficou esperando que ele voltasse do hotel para tentar entender os motivos de ele ter feito aquele escândalo todo só porque ela falou umas palavrinhas para a tal Caroline. Mas, quando bateu na porta dele, seu namorado simplesmente se recusou a abrir, e pela manhã, novamente se recusou a falar com ela.
Somente pela força do hábito, ligou a televisão e começou a rodar os canais. Nada chamou sua atenção, então desligou novamente o aparelho. Prestou atenção para perceber se vinha algum som do apartamento ao lado, mas tudo estava quieto. Ela não conseguia entender o que ele estava fazendo. Por que, afinal, Matsumoto ficara tão bravo? Será que ele estava mesmo apaixonado por aquelazinha?
Droga! Ele nem a conhecia, apenas por cartas. Mas era bem verdade que Yui sempre desconfiara que aquelas cartas diziam mais sobre ele do que ele tinha se mostrado a ela em todo esse tempo de namoro. E, pensando em tudo que aconteceu nos últimos dois dias, desde o show em que as brasileiras foram, ao poucos fazia sentido. Alguma coisa estava acontecendo entre Jun e Caroline, e Yui já não sabia o que podia fazer.
Pegou-se pensando se ele valia tudo isso. Se realmente valia a pena ela se arriscar a cair no desagrado de Johnny Kitagawa, da imprensa e das fãs do Arashi ao ameaçar a brasileira daquela maneira.
Matsumoto Jun era lindo, rico e com certeza daria um bom marido, e ela gostava muito dele. Mas será que isso era o suficiente? Será que ele ainda a via como a mulher de sua vida, mesmo depois dessa gaijin aparecer? Será que ela o via como o homem da sua? Tinha que conversar com ele, urgente! Se ele não ligasse até o fim do dia, ela iria procurá-lo!
Pensando nisso, virou-se de lado no sofá, se cobriu melhor com o lençol e fechou os olhos. Em menos de cinco minutos, dormia profundamente.  

***

- Já que você vai ficar aqui, Carol, a gente precisa sair pra conhecer Tóquio, né? – Débora disse, se jogando de costas na cama, assim que subiram novamente para o quarto depois do almoço.  – Não aguento mais, nos últimos dias pareceu que a gente só ficou nesse hotel! Somos turistas ou não?? Lembra-se de que Fábio nos pediu um monte de fotos?
- Hahaha! – Caroline riu, sentando-se na outra cama – Lembro sim. Aliás, Dé, você tem que falar pra ele e pra Marcela dessa história de casamento. Você sabe que o Fábio... tem uma quedinha por você.
- É, eu sei, ele até já se declarou pra mim. Mas o que eu posso fazer, não é? Eu amo o Kazunari!
- Ama mesmo Dé
- Claro que sim! Já te disse isso. E você, ama o Matsujun.
Ela simplesmente balançou a cabeça, em negativa, mas a amiga notou que faltava firmeza no ato.
- Ama sim que eu sei!
- Hahaha! – Carol caiu pra trás em sua cama – E tem como discutir com você?
Nesse momento, o celular de Débora tocou e ela pegou o aparelho sobre a mesa de cabeceira mais do que depressa. No visor acusava “Ninomiya”. Com um gritinho de “É ele”, ela atendeu.
- Moshi-moshi.
- Déb, ore wa desu.
- Hai! E aí, como está sendo o seu dia?
- Bem. To na casa do Riida. Todos estão aqui. Viemos almoçar.
- Manda um beijo pra eles. – Débora disse isso e em seguida se lembrou de que mandar beijinhos para todo mundo por telefone era um costume dos brasileiros, não dos japoneses.
- Hahaha! Mando sim, pode deixar.
- O Matsujun também está aí?
- Hai!
Débora tapou o bocal do aparelho e sussurrou para amiga:
- Viu, ele também está lá – e deu uma piscadela. Destapou o bocal e voltou a falar para Nino:
- Mas então, quando vamos nos ver de novo?
- É sobre isso que quero falar, por isso liguei. Que tal a gente ir amanhã na casa de minha mãe? Eu quero te apresentar a ela!
- Suge! É claro que vamos! Mas e seu pai?
- Ah, eu não sei dele, e sinceramente, não faço nenhuma questão.
- Eu quero conhecer seu titi também, Kazu!
Aiba, que pelo visto estava grudado no amigo, tentando ouvir a conversa, gritou ao fundo:
- Isso mesmo, Deb-chan! Tem que conhecer o titi-san também!
- Baka! – ela ouviu Nino gritar para o outro, rindo – Não vai por ele, Deb. Vai por mim: você não vai gostar de conhecê-lo.
- Ah, Kazu!
- Bom, não sei. A gente conversa melhor sobre isso amanhã, ok?
- Daijoubu.
- Etto ne... manda um beijo pra Karorine-san, hahahaha! Diz que foi o Jun-pon que mandou! – e novamente ela ouviu um grito ao fundo:
- Eu não mandei beijo pra ninguém!
- Hai! – e novamente ela tapou o bocal do telefone – O Matsujun te mandou um beijo!
Carol jogou o travesseiro na cara da amiga, que teve um acesso de riso.
- Gomen, Kazu! – e, pegando o seu travesseiro e tacando também na Carol, que ria, continuou, tentando segurar a gargalhada – Tem gente que gostou tanto do beijinho que até ficou vermelhinha de vergonha, hahaha!
Novamente, o travesseiro voou até o rosto de Débora.
- Hahahahaha! Kazu, tenho que desligar agora. Não consigo... arf.... parar de rir! Hahaha! Jya ne.
- Hahahaha! Pelo jeito, vocês estão animadas. Te busco aí no hotel amanhã às 10h, ok?
- Hai!
- Mata ashita ne. Jya.
Débora fechou o aparelho e o largou em cima da cama, indo até a amiga, que ria deitada. Deitou junto dela e continuou rindo.
- Né, Carol? – disse, quando finalmente conseguiu se controlar – Você gostou do beijinho que o Jun mandou, né?
 - Yamete! Vou embora no próximo sábado Dé. Não tem sentido isso!
 - E por acaso tem algum sentido eu ter vindo pra cá soleira, livre e desimpedida, somente para passear, e ficar noiva?
 - É diferente, Dé.
- Não sei por quê.
- Porque, pra começo de conversa, o Nino não tem uma namorada que falou horrores pra você. – ela suspirou.
- Não mesmo. Mas, mudando um pouquinho de assunto... – Débora se levantou e voltou para sua cama, se deitando de bruços apoiando-se nos cotovelos para manter a cabeça erguida. Carol fez o mesmo e ela prosseguiu:
- Ele não quer me apresentar para o pai dele. Vem aqui amanhã me buscar para irmos até a casa da mãe dele, mas ele não quer ir ver o pai.
- Bom, ele deve ter seus motivos, né? A gente sabia que os pais dele eram divorciados, e ele nunca fala do pai.
- Tendo motivos ou não, acho que um pai, por pior que seja, merece saber que o filho vai se casar. Eu tenho o direito de conhecê-lo e julgar por mim mesma se valeu a pena ou não.

***

Aiba ofereceu uma carona para Sakurai Sho quando saiam da casa de Ohno.
- Demo... meu prédio fica aqui perto. É bom andar de vez em quando, hahaha.
- Eu sei. Mas to te oferecendo uma carona, você já veio a pé – Masaki disse – Vamos comigo e com o Nino.
- É, Sho-kun! – pediu o mais novo.
Jun foi embora alguns minutos antes, sozinho no seu carro, e se ele ia encontrar a Yui, a Caroline ou ia ficar sozinho em seu apartamento, ou tinha qualquer outro plano, não contou a eles.
Depois de contar sua história, desde que as duas tinham chegado no início da semana e do que ele sentiu ao ver a brasileira das cartas, a conversa dele com o Riida, o pingente de chave do qual finalmente entendera o significado, a música que Caroline pediu, a ida de Yui até o hotel e dos desaforos que disse, até sua visita ao hotel aquela manhã para dissuadir Carol de adiantar a volta para o Brasil, ele ouviu as opiniões dos quatro por uns quinze ou vinte minutos e se levantou do sofá, pronto para sair.
- Bom, minna, estou indo.
- Não foge, Matsujun! – Aiba disse.
- Não estou fugindo, só quero ir para casa.
- Está fugindo sim, Jun-kun.
- Não estou, já disse! De qualquer forma...
- De qualquer forma, Jun-pon – Nino interrompeu – você se apaixonou pela Karorine-san. Você está encrencado, isso sim.
- É – Ohno concordou – eu disse a ele que ele precisa se acertar com a Yui e falar com todas as letras que está gostando de outra. Viu, Jun? Se acerta logo com a Yui-chan!
- Mas eu não posso chegar para ela e dizer... ahhh, não quero pensar nisso agora. Amanhã, sem dúvida, vou falar com ela, e até lá vou saber o que dizer. Jya ne, minna!
Ele saiu pela porta e os meninos ouviram, alguns minutos depois, o som de seu carro sendo ligado e arrancando em seguida. Depois de cinco minutos, os outros se levantaram também.
Sakurai foi persuadido a aceitar a carona de Aiba. Eles e Nino deram tchau para o líder e foram para o carro.
- Vão ficar em casa? – Aiba perguntou, enquanto dava a partida.
- Hai! – Nino respondeu – me deixe no meu prédio, por favor, Aiba-chan.
- E você, Sho-chan?
- Ore mo. Me deixe no prédio.
- Então, Nino – Aiba olhou para o mais novo, no banco do passageiro do seu lado – deixarei o Sho primeiro.
- Hai!
Aiba acelerou e entrou no trânsito. Eles começaram a conversar sobre tudo que Matsumoto Jun contara.
- E vocês, o que acham que ele deve fazer? – perguntou Nino – Eu acho que ele deve ficar com a Karorine-san.
- Você não conta Nino! – Aiba riu, não desviando o olho da rua – Vai casar com a melhor amiga dela, esqueceu? E a conheceu só há uma semana! Hahahaha! Sem contar que você nem prestou atenção na história, ficou grudado no DS!
- Né? – Sho se manifestou, do banco de trás. – Nino, fica quietinho. Bom, eu acho que muitas coisas estão em jogo. E ele namora a Uemura Yui já há mais de um ano, mas essa moça ele conheceu há tão pouco tempo.
- Eu concordo Sho-chan... – Aiba aproveitou que tinha parado no sinal vermelho e deu uma olhadela para o amigo no banco de trás – mas eu acho melhor ele... se estiver mesmo gostando da Karorine-san, é melhor ele largar a Yui. – o sinal ficou verde, então ele olhou para frente e avançou.
- Uhm... acho que você está certo, Aiba-chan!
Nino, desde que foi “deixado de lado” pelos dois mais velhos, estava emburrado, de braços cruzados, olhando pela janela aberta do carro. Sho falou para ele:
- E você, Ninomiya, desfaz já esse bico!
- Vocês não me deixam falar – ele resmungou.
O carro parou em frente ao prédio de Sho e ele desceu.
- Vou indo então. – ele parou em frente à janela de Nino:
- Amanhã você vai mesmo levar a Débora-san pra conhecer sua mãe?
- Hai! – Nino finalmente desfez o bico e sorriu. – Vou sim.
- Pense no que ela pediu. Leve-a pra conhecer seu pai.
- Hum. Vou pensar, Sho-chan.
- Sobre a história do Burajiru, ainda acho meio inconseqüente, mas como disse o Oh-chan, não somos nós que temos que decidir, né? Mas fale com o Kitagawa-san o quanto antes!
- Isso mesmo! – concordou Aiba, do lado do motorista, com as mãos ainda sobre o volante.
- Bom, vou indo mesmo. Mata ne!
- Mata! – responderam os dois de dentro do carro e Aiba deu a partida.

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