E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Um texto que quero escrever (mas que talvez não tenha verdadeira relevância)

Bom, estou pensando nisso desde ontem. Quer dizer, desde alguns dias ou semanas, talvez. Não é algo que eu tenha a obrigação de expor, não significa muito pra alguém mais além de mim mesma, mas mesmo assim eu vou colocar aqui.

No fim de semana lá no Japão, passou na TV o 24 Jikan Terebi (24h TV - eu sei que soou redundante demais) e o Arashi foi a personalidade principal desse ano e tal (pensa numa mistura do Criança Esperança com o Teleton. Pensou? Agora mistura os dois~ numa comparação grotesca, é isso ae, e é como se um grupo brasileiro fosse o principal no programa inteiro). Enfim, teve esse programa que passou desde a manhãzinha de ontem (horário de Brasília) até meio da manhã de hoje (horário de Brasília), se não estou errada.

Falei disso porque, enfim, ao contrário de muita gente, que tem o tal Key Hole (programa para ver TV aberta japonesa - eu tenho no meu laptop) e pode ficar horas em frente ao computador no fim de semana e tem uma ótima conexão com a internet, eu não fiz questão de ver o 24h todo e me contentei com uns vídeos (lindos) domingo. É, eu acabei me sentindo um pouco estranha por causa disso... pensei: "eu não sou tão fã deles assim, nem fazer um esforço pra ver eu farei". Meu facebook estava cheio de imagens, vídeos, e gente falando isso e aquilo do que estava acontecendo. Minha sensação foi de que o mundo estava andando e eu parei no ponto. Sei que, no geral, as pessoa nem faziam ideia que um "teleton japonês" estava passando, nem teve o mínimo interesse, como meus pais, etc. Mesmo assim, me senti estranha. E resolvi escrever esse artigo (se é que pode ser chamado como tal).

Todos que me conhecem pelo menos um pouco sabem do meu amor pela música. Já escrevi mais de um texto aqui mesmo no blog sobre músicas no geral. Desde o ano passado, eu tenho falado bastante do Arashi, a boyband japonesa que ganhou meu coração, e mais recentemente, pintei meus posts com Kis-My-Ft2, também um grupo de cantores japoneses, e Jang Keun Suk, um ator/cantor coreano. Afirmo também que sabem do meu gosto quase obsessivo pela escrita, pela leitura e, desde o fim de 2010, por séries asiáticas. Quer dizer, japonesas, pois só há alguns meses passei a ver dramas coreanos.

Essas são minhas quatro atividades favoritas: ler, escrever, ouvir música, ver drama.

Eu nunca fui uma fanática por nenhum cantor ou cantora, embora goste tanto de música. Desde os meus 10 anos, quando descobri um CD do meu pai do Roupa Nova, sou grande admiradora deles, e o documentário que vem junto com o RoupAcústico 2, que eu vi vááárias vezes quando comprei o DVD em 2006, aumentou muito mais essa admiração. Mas~ eles são bem mais velhos que eu, o mais novo, o Serginho, tem 54 anos, e não são... como direi... exatamente músicos da minha geração. Ontem, dia 26 de agosto, foi o aniversário de 32 anos deles como banda, mais que meu tempo de vida! O que me dá orgulho e felicidade, por ser fã (não fanática, nem fan - derivado do inglês fanatic - mas fã mesmo, do meu jeito) de uma banda tão maravilhosa, que existe por mais de 30 anos!!

Por volta dos 15 anos, "descobri" outra velharia que me cativou: Scorpions, uma banda de rock alemã que também "não são músicos de minha geração". Foi vendo um DVD de um rapaz da minha igreja, Oséias. O show, que além do DVD tem a versão em CD, foi gravado com a Orquestra Filarmônica de Berlim em Hannover no ano 2000. Simplesmente demais, demais!! Não me considero fã deles nem nada, afinal, até mesmo o nome só sei do vocalista, o Klaus Meine, que não é muito novo.

E agora, tenho o Arashi, o Kis-My e o JKS. Os "três" (o Arashi é formado por cinco e o Kis-My por sete) ocupam lugares distintos em meu coração, e eu posso dizer sem medo de errar que me considero fã dos três, embora de maneiras diferentes (por favor, leiam o post O que é ser fã...).

O Arashi entrou na minha vida por causa dos dramas japoneses. Ou melhor, por causa do drama japonês Hana Yori Dango, que vi no início do ano passado. O protagonista foi interpretado pelo Matsumoto jun, mas creio que isso vocês já estão carecas de saber, afinal já falei disso algumas vezes, hihi. De qualquer forma... deixa eu continuar. Foi por meio do Jun que eu me interessei pelo Arashi, claro que acho os cinco lindos e tudo mais, AMO as músicas e tal, mas eles mexem comigo de um forma especial... eles me fazem querer sorrir e chorar, pular de alegria, meu coração dói de tamanha ternura só de olhar para os cinco num show, apresentação de TV ou foto. Aqueles sorrisos maravilhosos deles acabam comigo!!! Não sei explicar exatamente... e, como disse para uma amiga ainda hoje no facebook, hoje com 12 anos (às vésperas dos 13), tenho pra mim que eles chegarão aos 32 com tranquilidade, como o Roupa Nova.

O Jun... ele é especial entre os cinco, que são especiais! Eu olho para ele e não consigo evitar a vontade de abraçá-lo! Ele é o número um, o favorito, o primeiro, o ichiban.

Mas~ não sou fanática. Não gosto de fanatismo, faz mal, prejudica, e não é certo, entra quase, ou completamente, na idolatria, da qual eu falei no post citado. Às vezes, algumas falas me irritam e me preocupam... pessoas que não medem/mediriam consequências para cometer loucuras, e até crimes, pelo Arashi, ou outro "ídolo" qualquer.

Eu nunca fui assim. Nunca fui fanática, repito mais uma vez. Nem serei. Vi o Kouhaku Uta Gasen 2011/2012, o "Show da Virada" japonês, numa comparação tosca, pela internet, por mais de quatro horas, mas não vi o 24h TV. Ambos os programas "protagonizados" pelo Arashi. Isso significa que sou menos fã por que vi um e não vi o outro? Não. E vou listar algumas justificativas.

Primeiro: o Kouhaku era música praticamente durante todo o programa, já o 24h teve música, o que é absolutamente diferente. Outra coisa: o Kouhaku foi cantado em japonês, o 24h foi falado (veja bem, eu não entendi o primeiro nem entenderia o segundo, já que não sei japonês, mas ficar quatro horas ouvindo música em outra língua é uma coisa, ficar 24h ouvindo conversas em outra língua é diferente!). Terceiro: eu não gosto de ver TV do Brasil, por que veria TV japonesa? Quarto: eu estive ocupada na maior parte do tempo e não pude me dar ao luxo de parar na frente do computador para ver (isso se a internet não desse pau) uma imagem não tão boa assim pelo KH, sendo que o Kouhaku passou nas férias.

Agora, por outro lado, como já disse lá em cima, entrei no meu facebook e me senti culpada por não estar exatamente interessada em ver, ou triste por não conseguir ver. Acho que muitas fãs por aí me achariam, como disse no próprio face, uma fã falceta. Acontece que, como disse, não sou fanática. Amo a música, amo os cinco, vejo shows, vejo fotos, sorrio e choro com eles, enfim... mas não me preocupo em saber o que cada um faz quando sai da cama pela manhã, nem acompanho os programas deles pela internet, num idioma que eu não entendo, sem legenda.

Acho que, sobre o Arashi, é isso. Claro que sempre vou amá-los, e me considero uma arashian, mas não sou exatamente o que poderia ser chamado de "fã convencional", que faz loucuras por seu "ídolo".

Sobre Kis-My, eu os conheci por meio da minha grande amiga Andrezza, e só depois de já ouvir as músicas deles, eu vi o primeiro dorama, Ikemen Desu Ne (falo deles e do drama aqui e aqui). Eles me emocionam, e quando escrevi sobre eles, só sabia de fato quem eram três, mas hoje já sei quem são os sete! Que felicidade!! Eles são diferentes do Arashi, mas semelhantes ao mesmo tempo. O contexto em que descobri os grupos foi diferente. Mas eu os AMO também!

E o JKS... bom, essencialmente ele é a minha paixão no momento, sua voz me faz sonhar, e foi por ele que comecei a gostar de dramas coreanos (embora tenha sido por causa de uma amiga da faculdade que vi meu primeiro drama, como falei aqui). Sua voz é a mais bela que já ouvi, falo sem medo de errar! E ele é poliglota... fala coreano, japonês e inglês com perfeição. Eu o AMO!! Diferente do Arashi e do Kis-My, obviamente. O post dele é Príncípe da Ásia~ e a voz mais linda.

Vou falar muito ainda sobre todos os "três" por aqui, mas tenham certeza de uma coisa: não sou fanática por nenhum deles. Nem por isso sou menos fã. Dêem uma volta, uma lida nos textos que escrevi para me entenderem melhor (ou não).

Beijos!

não sei se alguém leu esse testamento até aqui, porque realmente, mesmo sendo um assunto importante pra mim, pode não ser pra mais ninguém. Mas espero que, se alguém leu, tenha gostado!


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